Em MG, idoso morre após ser linchado suspeito de estuprar criança de 11 anos

Fonte: G1 Grande Minas

Um idoso de 70 anos morreu após ser linchado suspeito de estuprar uma menina, de 11 anos, em Januária, no Norte de Minas. Segundo informações do boletim de ocorrência, a menina contou que estava passando em frente a casa do idoso, quando foi arrastada por ele para dentro do imóvel e o homem retirou as roupas dela e começou a acariciar os seios e o abdômen. Ela gritou por socorro e alguns vizinhos entraram na casa e começaram a agredir o idoso.

Quando a polícia chegou ao local, a casa estava revirada e o idoso estava caído no quintal ensanguentado. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e morreu depois de dar entrada no Hospital de Januária. A criança também foi encaminhada para a Unidade de Saúde, onde passou por exames.

O corpo do homem foi levado para o Instituto Médico Legal de Januária e a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. A criança e a mãe já foram ouvidas, mas a polícia não deu detalhes sobre o depoimento delas. “A menina passou por exames e ainda não tivemos acesso ao resultado dos laudos. O homem foi linchado por várias pessoas e estamos apurando a autoria e de que forma se deu as agressões. A causa da morte foi traumatismo craniano por instrumento contundente. Já temos alguns suspeitos e estamos fazendo diligências”, explicou a delegada regional, Lujan Souza. O inquérito que investiga o caso deve ser concluído em 30 dias.

Segundo a delegada, o homem é tio da mãe da criança, mas ela não informou como era o relacionamento familiar deles porque o caso ainda está sendo investigado.

Criança disse à polícia que foi arrastada para a casa do idoso, gritou por socorro e os vizinhos cometeram as agressões; Polícia Civil informou que o idoso é tio da mãe da menina.

O Conselho Tutelar acompanhou a ocorrência e coletou dados da vítima e da mãe. Segundo a Conselheira Juliana Aparecida Barone, as duas serão ouvidas nesta terça-feira (5). “O Conselho vai aplicar medidas de proteção para a criança e encaminhá-la para o Centro de Referência Especializada de Assistência Social, que acompanha casos de violência sexual e tem uma equipe com psicólogo e assistente social”, disse.

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