Polícia Civil conclui inquérito e indicia vereador Léo Burguês por suspeita de ‘rachadinha’ em BH.

Fonte: G1 Minas — Belo Horizonte

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu inquérito e indiciou o vereador de Belo Horizonte Léo Burguês (União Brasil). De acordo com as investigações, “havia a prática de devolução de parte dos salários recebidos pelos servidores ao vereador, ação conhecida como “rachadinha”, e a existência de funcionários ‘fantasmas’, que seriam aqueles servidores que recebem os salários sem exercer a devida atividade, além de outros crimes contra a Administração Pública”.

O vereador foi líder de governo durante a gestão de Alexandre Kalil (PSD) à frente da prefeitura..

O político foi indiciado pelo crimes de peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Vereador foi líder de governo da gestão de Alexandre Kalil (PSD).

Burguês foi indiciado pelos crimes de peculato, corrupção passiva e corrupção ativa, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ao todo, sete pessoas foram indiciadas: além do vereador, há três servidores da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), um servidor da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), um empresário e um ex-assessor.

“A análise financeira do vereador LEO BURGUÊS expôs como ele manteve patrimônio oculto, veículos e imóvel. Além disso, trouxe como os gastos do vereador em muito superam os valores recebidos, indicando como o padrão de vida dele é dependente do aporte de dinheiro oriundo dos servidores de seu gabinete, bem como gastos eleitorais suspeitos de irregularidades”, destaca o inquérito.

  • Ainda de acordo com o inquérito, concluído no dia 19 de janeiro deste ano e já encaminhado à Justiça, “todo esse material (…) serviu de fonte para as análises que seguirão nesse relatório, que permitiram identificar os delitos de peculato, de corrupção, de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Além disso, há apontamentos de improbidade administrativa e possíveis irregularidades eleitorais”.
  • Segundo as investigações, “ficou comprovado que o vereador Léo Burguês desviou dinheiro público em proveito para quitação de uma dívida, utilizou de mão de obra de servidores públicos, em horário de trabalho, para atividades particulares, ocultou ou dissimulou a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de valores provenientes, direta ou indiretamente, do crime de peculato-desvio, dentre outros crimes”.

As investigações foram conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gcoc), que atua junto ao Grupo de Atuação Especial de combate ao Crime Organizado (Gaeco).

O g1 Minas procurou o vereador Léo Burguês para falar sobre o indiciamento e aguarda retorno.

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