Fonte: G1 Grande Minas
A Polícia Civil realizou uma operação para desarticular um grupo criminoso que furtava eucaliptos de uma siderúrgica com a finalidade de produzir carvão. A ação, denominada “Tábuas da Lei”, foi realizada nos municípios de Rio Pardo de Minas, Montes Claros, Taiobeiras e Porteirinha. Dezesseis mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quinta-feira (14). Dois homens foram detidos.
“Trata-se de uma investigação de mais de um ano e meio. Um grupo furtava eucaliptos para produzir carvão de maneira ilegal em fornos clandestinos e sem autorização. Os indivíduos auferiram uma elevada vantagem econômica com a prática criminosa”, explica a delegada Lígia Barbieri Mantovani.
As investigações apontam também que o carvão produzido era transportado com o uso de notas fiscais com dados falsos. A Operação Tábua da Lei apura ainda os crimes de organização criminosa, furto, falsidade documental e ideológica e crime ambiental mediante a invasão de terras devolutas na região de Nova Aurora, em Rio Pardo de Minas.
Segundo a Polícia Civil, 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Investigações apontam que grupo usava notas com dados falsos para transporte do carvão ilegal. Ação foi coordenada pela delegada de Rio Pardo de Minas (MG).
A ação contou com o apoio dos agentes do Sistema Prisional das Comarcas de Rio Pardo de Minas e Taiobeiras.
Materiais apreendidos durante a ação
Materiais apreendidos pela Polícia Civil durante a operação — Foto: Polícia Civil / Divulgação
De acordo com as informações da Polícia Civil, durante o cumprimento dos mandados, foram localizadas armas, munição, um colete à prova de balas, drogas, motosserras sem registro, dinheiro, talões de cheques e notas fiscais. Carvoarias ilegais também foram encontradas.
Um dos conduzidos foi preso em flagrante por posse ilegal de arma e tráfico de drogas. O outro, foi levado para a Delegacia por posse ilegal de motosserras, ele responderá o processo em liberdade.
Ação contou com o apoio dos agentes do Sistema Prisional das Comarcas de Rio Pardo de Minas e Taiobeiras — Foto: Polícia Civil / Divulgação