Os corpos dos cinco homens mortos durante a operação Pax Vobis, realizada nesta terça-feira (3) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em parceria com a Polícia Militar (PM), foram liberados.
Segundo a Polícia Civil, os corpos dos três suspeitos baleados em Mateus Leme, na Grande BH, de 25, 29 e 35 anos de idade, foram encaminhados para o Posto Médico-Legal de Betim, na mesma região, onde foram necropsiados.
Já os corpos dos homens de 29 e 41 anos mortos em Felixlândia, na Região Central de MG, passaram por necropsia no Posto Médico-Legal de Curvelo, na mesma região.
Operação foi realizada nesta terça-feira (3) em diversas cidades de MG. O g1 questionou se policiais usavam câmeras nas fardas, mas corporação disse apenas que não divulga imagens.
De acordo com a PM, os suspeitos estavam armados e foram baleados ao resistir à prisão – três eram alvos de mandados, e dois teriam atuado como escoltas. O g1 perguntou à polícia se os militares envolvidos na operação tinham câmeras nos uniformes, mas não obteve retorno. A corporação disse apenas que só “disponibiliza imagens de câmeras para uso externo, mediante determinação judicial”.
Segundo o boletim de ocorrência, os mortos em Mateus Leme são Wallef Barbosa Santos e Fernando Teixeira Marcelino. Uma das vítimas não foi identificada. Já os mortos em Felixlândia são Jonathan Breno da Silva Martins e Diogo Junio Caldeira Brant Veiga.
Os quatro homens identificados tinham passagens pelo sistema prisional, de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Operação
A operação faz parte de uma investigação sobre tráfico de drogas. Segundo o MPMG, duas facções criminosas disputam territórios no Barreiro, em Belo Horizonte, e em bairros de Contagem, na Grande BH. Entre julho de 2022 e março deste ano, o confronto provocou 28 mortes.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão nesta terça-feira, foram apreendidos R$ 50 mil em dinheiro e dez armas.