Uma tentativa de motim foi registrado neste domingo (08), no Presídio de Monte Azul, no Norte de Minas. De acordo com o registro da Polícia Militar, um policial penal ouviu um barulho estranho e, ao chegar onde os detentos estavam, visualizou um deles arrancando um pedaço de ferro da porta da cela de triagem. O homem desobedeceu a ordem para entregar a barra e correu para o banheiro.
Ainda de acordo com o registro da PM, houve ameaças aos policiais e agressões, e por procedimentos de segurança, foi necessário retirar os outros presos da cela.
De acordo com o registro da Polícia Militar, um policial penal ouviu um barulho estranho e, ao chegar onde os detentos estavam, visualizou um deles arrancando um pedaço de ferro da porta da cela de triagem. Detentos queimaram roupas e colchões.
Com a chegada de reforços ao presídio, muitas houve aglomeração na rua. Consta no Boletim de Ocorrência que alguns detentos quebraram a parede do banheiro e passaram a jogar tijolos nos policiais. Outros presos jogaram pedras e quebraram uma cela. Logo depois, colocaram fogo em colchões e roupas. As chamas foram contidas pelos próprios policiais.
Conforme a polícia, pelo menos, seis detentos foram identificados como responsáveis pelo motim.
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirmou que os policiais penais do Presídio de Monte Azul controlaram uma subversão da ordem na unidade prisional.
“A ação dos policiais penais foi necessária em razão de um preso ter conseguido arrancar um pedaço de ferro da porta da cela de triagem e não obedecer a ordem de procedimento padrão para entrada dos policiais na cela. O custodiado tentou esconder o objeto no vaso sanitário, que precisou ser arrancado posteriormente para a retirada do ferro. Com a movimentação, presos de duas outras celas começaram a atear fogo em pedaços de roupas, colchões e demais objetos, jogando-os no pátio. As chamas foram rapidamente controladas. A Polícia Militar foi acionada para isolar o perímetro de segurança da unidade em razão do fluxo de pessoas que se aglomeraram em uma praça que fica em frente à unidade”, informou a nota.
O texto da SEJUSP disse, ainda, que a unidade segue a rotina, e que não houve reféns ou perda de controle de segurança, “por isso o evento não é classificado como motim ou rebelião”, ratificou.
Os presos envolvidos passarão pelo Conselho Disciplinar para apuração das faltas administrativas. O Poder Judiciário também será comunicado pela SEJUSP.