Uma mulher de 35 anos foi morta a facadas pelo ex-companheiro nesta segunda-feira (13) em Guaxupé (MG). Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu na casa da vítima, no Bairro Jardim São Domingos. Este é o quarto caso de violência contra mulher registrado em menos de uma semana.
De acordo com a Polícia Civil, o homem teria ido até a casa da ex-companheira e a esfaqueado na região do pescoço após uma discussão por ciúmes.
Após o crime, o suspeito de 32 anos teria se apresentado na delegacia junto com um advogado. Depois de ouvir o depoimento do homem, a polícia foi até o local do crime e encontrou o corpo de Camila Sarrassini Goulart.
Segundo a Polícia Civil, suspeito se apresentou na delegacia após o crime e foi preso.
A perícia foi acionada e a arma usada pelo homem foi apreendida. Segundo o delegado responsável pelo caso, Álvaro Rezende Martins, a perícia apontou que a vítima teria sido ferida com seis golpes de faca, apesar do suspeito ter dito que teria atingido a mulher duas vezes.
Everson Lucas dos Santos foi preso em flagrante e encaminhado para o presídio de Guaranésia (MG).
A polícia informou que vítima e autor tinham uma filha. Camila tinha medida protetiva contra o suspeito. Segundo o delegado, Everson já foi indiciado pela Lei Maria da Penha e também já foi preso por descumprir a medida protetiva, ambos contra a vítima. Ainda de acordo com a polícia, ele também tinha passagens por tráfico de drogas e roubo.
“É um histórico bastante conturbado. […] perseguição, a pessoa pulando o muro, vigiando, monitorando, ameaçando, agressão. […] Foi uma relação muito conturbada entre idas e vindas, reatar e separar”, informou o delegado Álvaro Martins que acompanha o caso desde a delegacia da mulher.
O corpo de Camila foi levado para o IML de São Sebastião do Paraíso (MG). O velório iniciou por volta de 10h30. A previsão é que um cortejo saia por volta de 13h30 até o Cemitério Municipal de Guaxupé, onde o corpo será sepultado.
Quatro crimes contra mulheres em uma semana
Este é o quarto caso de crimes contra mulheres em menos de uma semana. Tatiana de Lima Campana de 40 anos foi morta com sete facadas na madrugada de quinta-feira (9) em um apartamento que fica em um condomínio no bairro Quisisana, em Poços de Caldas.
A filha do casal, de 1 ano, também ficou ferida. Segundo a polícia, a criança levou uma facada na barriga.
O principal suspeito é o marido de Tatiana, Aílton Sebastião Cobra Filho, de 42 anos. Ele é psicólogo e chegou a disputar uma vaga no Conselho Tutelar da cidade, quando teve 52 votos. Não se elegeu, mas se tornou suplente. Ele foi encontrado com ferimentos de faca.
Nesta segunda-feira (13), o suspeito recebeu alta da Santa Casa da cidade, onde estava sob escolta policial. Ele foi levado para o presídio, onde ficará à disposição da Justiça.
Corpo encontrado em Silvianópolis:
Na sexta-feira, o corpo de uma mulher foi encontrado parcialmente queimado e com sinais de violência em uma área de cafezal em Silvianópolis (MG). Segundo a Polícia Militar, a vítima não foi identificada.
No local, a polícia encontrou uma porteira aberta e marcas de pneu no solo. A vítima, segundo os militares, estava amarrada com fios de energia e enrolada em um cobertor queimado.
A PM informou que a perícia técnica foi acionada e constatou sinais de violência, lesões na cabeça, inchaço e sinais de asfixia. A polícia acredita que o corpo pode ter sido carbonizado entre quinta (9) e sexta-feira (10).
A polícia divulgou uma tatuagem para conseguir identificar a vítima. A imagem mostra uma tatuagem na parte interna do braço direito com os dizeres “Pai e Mãe”. Qualquer informação deve ser passada à Delegacia de Polícia Civil em Silvianópolis, telefone (35) 3451-1399, ou na Delegacia Regional em Pouso Alegre, (35) 3429-5600.
Professora esfaqueada em Alpinópolis:
Uma professora de 46 anos foi esfaqueada pelo ex-companheiro na noite de sábado (11) dentro da casa da mãe dela, em Alpinópolis (MG). Após o crime, a mulher foi levada por vizinhos até o hospital. O autor de 51 anos foi preso em flagrante.
A vítima sofreu pelo menos cinco perfurações, sendo duas no tórax, uma no braço, uma na mão e outra na região do trapézio – parte de trás do pescoço.
O suspeito relatou à PM que apesar de separados há 1 ano, os dois chegaram a reatar o relacionamento, porém, ele não aceitava o novo relacionamento da mulher. Segundo a vítima, neste tempo o ex-companheiro fez várias ameaças contra a vida dela, mas ela não registrou nenhum boletim de ocorrência.
O suspeito foi conduzido e ouvido pela autoridade policial que ratificou a prisão em flagrante dele. A professora não corre risco de morte, mas segue em observação médica no hospital.