Uma investigação está sendo conduzida pelo Ministério Público para apurar possíveis prejuízos aos recursos públicos de Poços de Caldas (MG). Os contratos celebrados pela Secretaria da Saúde entre os anos de 2015 e 2022 são objeto de averiguação
Durante a CPI da Saúde realizada por vereadores de Poços de Caldas, essas suspeitas foram levantadas.
Na semana passada, o Ministério Público notificou a Câmara Municipal de que instaurou um inquérito civil para apurar possíveis danos ao património público e eventuais deficiências na prestação de serviços de saúde serão investigadas por outro departamento da sua organização
Em maio de 2022, a CPI foi instaurada para apurar possíveis irregularidades em contratos firmados pela Secretaria de Saúde de Poços de Caldas. As denúncias iniciais que motivaram a abertura desta investigação apontavam que um médico recebia aproximadamente R$ 90 mil por mês por horas extras e plantões e cerca de R$ 30 mil de salário.
Durante as investigações, a CPI contratou uma empresa de auditoria que elaborou um relatório técnico e analisou dez contratos celebrados pela Secretaria de Saúde entre 2015 e 2022. Conforme revelado nessas auditorias, não foram encontradas irregularidades ou inconsistências em nenhum desses contratos.
De acordo com as investigações, foram identificadas diversas situações como médicos recebendo pagamentos extras por horas além das estimativas mensais determinadas, remunerações sendo feitas para um mesmo profissional por mais de 60 consultas em um dia e falta de supervisão adequada pelo Poder Executivo entre outras ocorrências envolvendo indivíduos registrados na mesma categoria profissional.