Juiz de Montes Claros explica como eleitores que não fizeram biometria podem regularizar situação

Fonte: G1 Grande Minas

Os eleitores que não fizeram o recadastramento biométrico podem procurar os cartórios eleitorais para regularizarem a situação. Em Montes Claros, cerca de 50 mil não realizaram o procedimento no prazo determinado pela Justiça Eleitoral, que terminou em 6 de março.

O juiz Vítor Luís Almeida explica que o prazo para regularizar o título termina em 6 de maio, mas a orientação é que os eleitores não deixem para os últimos dias, como fizeram com a biometria. Somente no dia 4 de março, os cartórios da cidade fizeram 1.600 atendimentos. As filas começavam a se formar ainda na madrugada.

Em Montes Claros, cerca de 50 mil não realizaram o procedimento no prazo determinado pela Justiça Eleitoral, que terminou em 6 de março.

Para que a regularização seja feita, o eleitor precisa preencher um requerimento justificando o motivo de não ter feito a biometria. Os documentos são os mesmos exigidos para o recadastramento biométrico (veja lista abaixo).

Em seguida, a Justiça Eleitoral analisa os motivos apresentados. “A apreciação é feita da forma mais ampla possível, na tentativa de garantir o exercício do voto e o direito de cada eleitor”, fala o juiz.

A partir do dia 7 de maio até o final da eleição, nenhuma alteração poderá ser feita no registro do eleitor. Esse prazo é respeitado com o objetivo que a Justiça Eleitoral tenha um retrato fiel do eleitorado que participará do pleito.

Documentos necessários

Para fazer o recadastramento obrigatório é necessário que o eleitor leve documento de identificação oficial e comprovante de endereço. Quem já tiver o título pode levá-lo, para facilitar o procedimento. Para o eleitor do sexo masculino com mais de 18 anos que for tirar o título pela primeira vez, também é necessário apresentar o comprovante de quitação com o serviço militar.

O que pode acontecer para quem não fizer a biometria

Quem não fizer o cadastramento terá o título anulado e não poderá votar no próximo pleito. Quem perder o título não consegue emitir passaporte, identidade e nem se matricular em instituições de ensino, além de ficar sem receber salário se tiver função ou emprego público.

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