MG já teve 84 notificações de crianças com síndrome rara associada à Covid

Fonte: G1 Grande Minas

Oitenta e quatro casos suspeitos de síndrome inflamatória pediátrica, possivelmente provocada pela Covid-19, estão sendo investigados em Minas Gerais. Já foram confirmados 37 casos. Trinta e duas crianças já receberam alta. O estado não registrou óbitos pela síndrome.

O nome completo da síndrome é Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica Temporariamente Associada à Covid-19 (SIM-P).

Há 37 casos confirmados, segundo Secretaria de Estado de Saúde.

Os números constam no boletim epidemiológico que o governo passou a divulgar, desde 1º de setembro, sobre esta síndrome rara que está acometendo as crianças durante a pandemia.

Uma semana antes, no dia 5 de novembro, havia 3 casos suspeitos e 4 confirmados a menos do que nesta quarta.

Desde julho, a notificação pela SIM-P se tornou obrigatória. A primeira vez que o assunto veio à tona foi no dia 6 de agosto, quando duas crianças já estavam sendo acompanhadas, mas especialistas apontam a possibilidade para mais subdiagnósticos, já que a síndrome tem semelhanças com outra, a de Kawazaki, com febre, manchas vermelhas na pele, conjuntivite, edema de pés e mãos.

A Secretaria de Estado de Saúde alerta que nem todos os casos de SIM-P têm febre. As crianças diagnosticadas necessariamente testaram positivo para Covid-19. Os sintomas podem evoluir de forma grave com insuficiência respiratória, doença renal aguda, insuficiência cardíaca aguda.

Síndrome associada à Covid já acometeu pelo menos 11 crianças de Minas, 54% delas de 0 a 4 anos (imagem ilustrativa) — Foto: Luma Pimentel / Unsplash / Divulgação
Síndrome associada à Covid já acometeu pelo menos 11 crianças de Minas, 54% delas de 0 a 4 anos (imagem ilustrativa) — Foto: Luma Pimentel / Unsplash / Divulgação

Distribuição dos casos

Em Minas, a SIM-P foi confirmada em crianças de 0 a 14 anos – metade delas com até 4 anos. Em 62% dos casos, as crianças são do sexo masculino. Em 86%, elas não tinham nenhuma comorbidade ou fator de risco.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *