Por Antônio Célio
O inconteste e o questionável
Foi inconteste a vitória e, conseqüente, classificação do Saga Esporte para as semifinais do campeonato amador de Bocaiuva.
Também não se deve questionar a arbitragem do jogo. O árbitro José João Teixeira e sua equipe de auxiliares estiveram bem.
O questionável é a suposta agressão ao árbitro, por um atleta do Atlético de Guaraciama que estaria no banco de reservas. E, mais que isso, incompreensível.
Em hipótese alguma, a violência é aprovada, ainda, mais numa partida de futebol, que tem o princípio de levar a diversão, mesmo que dentro do campo da competição.
Alguns podem sair em defesa de uma atitude desleal, como é configurada uma agressão em um jogo de futebol, sob o argumento de que o atleta estaria com o “sangue quente” e que, na sã consciência não faria isso. Mas, convenhamos, é preciso ter equilíbrio em tudo na vida pra não se cometer algo errado.
Quanto ao lance questionado pelos alvinegros, uma falta não marcada sobre o seu atleta e, que, no seguimento da jogada, originou o terceiro gol do Saga.
Na minha visão, tive a exata percepção de que o jogador atleticano adiantou a bola e, sentindo que não a alcançaria, se atirou, causando o conseqüente choque com os adversários. Nem todo contato é passível de marcação de falta.
Respeito quem pensa diferente, mas, na minha modesta opinião, essa foi a minha interpretação sobre esse lance. Mesmo que se configurasse um erro, o que acredito não ser o caso desta jogada, ainda, assim, nunca se deve agredir uma pessoa.
Sempre elogiei os atletas e a direção do Atlético de Guaraciama pela raça e vontade de vencer que muitas vezes não se vê em clubes profissionais. No entanto, neste último domingo, foi lamentável o ocorrido.
Saber aceitar o resultado de um jogo, em qualquer circunstância, é uma atitude louvável e, acima de tudo, o espírito esportivo.
Abraços, até a próxima!