Índice de infestação do Aedes Aegyti aponta alto risco para transmissão da dengue em Bocaiuva

Fonte: Clube 91.5 FM

A Vigilância Municipal de Saúde, de Bocaiuva (MG), divulgou nesta quinta-feira (21), o resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021.

Na pesquisa, o índice geral foi de 7,8%, considerado alto risco para surto para a transmissão da dengue. O Centro III foi o bairro onde houve a maior incidência de larvas do Aedes Aegypti: 60%.

Em seguida, Lago do Sol, com 40%; Sinval Valle Meneses e Califórnia, 20% cada;  Bonfim, 17,9%; Pernambuco, 14,8%; Maria Rosa, 12,5%; N.S. Aparecida, 12%; Alterosa, 11,5%; Pernambuco II e Centro, 11,4% cada; Pernambuco III, 11,1%; N.S, Fátima, 9,5%; Esplanada, 8,7%; Cachoeirinha, 6,1%; Vila Isabel, 5,9%; Jardim Aeroporto, 5,3%; Zumbi, 5,1%; Braz Lopes, 4,2% e Pernambuco I, 2,9%.

Depósitos predominantes

Os reservatórios predominantes nesta pesquisa foram principalmente os do grupo A2, como tambores, tonéis, caixa d’águas, tanques e cisternas (a nível de solo), com 59,4%. Logo a seguir, o B1, pneus e similares, e, D2, sacos plásticos, garrafas, sucatas e outros.

Em entrevista a Clube 91,5 FM, a Educadora em Saúde, de Bocaiuva, Celina Vanuza, alertou a população a eliminar os criadouros do mosquito transmissor, evitando o acúmulo de água em recipientes, até mesmo tampas de garrafas, a fim de evitar a proliferação essa epidemia.

A educadora lembrou ainda o caos que o surgimento de casos de dengue pode causar ao sistema hospitalar do município, que já convive com as dificuldades no atendimento aos pacientes com o Covid.

De acordo com o Ministério da Saúde, o índice considerado satisfatório é abaixo de 1%; situação de alerta entre 1% e 3,9%; e alto risco de surto quando é igual ou superior a 4%. O levantamento do Lira’a de Bocaiuva foi realizado no período de 13 a 15 de janeiro, em que os agentes de endemias estiveram nos bairros do município coletando amostras.

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