Três homens foram detidos suspeitos de integrar uma quadrilha investigada por alugar e revender veículos de locadoras. A ocorrência foi em Montes Claros, no Norte de Minas, nessa quarta-feira (27).
Um dos envolvidos, de 31 anos, foi abordado após uma denúncia no Bairro Jaraguá. De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, ele confessou que estava no local aguardando dois homens do Rio de Janeiro para repassar um carro pelo valor de R$ 5 mil. O suspeito contou que a sua função na organização criminosa era revender os veículos e já tinha negociado outros quatro carros em data anterior.
De acordo com a polícia, eles retiravam o rastreador dos veículos para dificultar a localização. Polícia Civil instaurou um inquérito e o caso está sendo investigado.
Em seguida, a polícia fez diligências e conseguiu localizar um outro homem, de 24 anos, que era um dos responsáveis por alugar os veículos nas locadoras. No BO, consta que ele confessou receber R$ 1 mil para fazer o serviço e, depois, entregava os automóveis para o primeiro preso, que procurava os compradores.
De acordo com a polícia, eles retiravam o rastreador dificultando a localização do veículo. O terceiro homem detido foi localizado no Bairro Nossa Senhora das Graças e era o responsável por fazer a retirada do equipamento, segundo a PM.
Os três presos foram conduzidos à delegacia de plantão. O delegado Diego Flávio, informou ao G1 que a organização criminosa já estava sendo investigada pela Polícia Civil.
“Recebemos informações sobre o primeiro golpe há duas semanas e o inquérito foi instaurado no dia 22 de janeiro. As investigações continuam para identificar outros integrantes e recuperar os veículos locados de maneira fraudulenta. O grupo funcionava assim: Um escolhe a locadora, o veículo e encontra compradores. Outros indivíduos local pessoalmente e tem a terceira pessoa que tira o rastreador para burlar qualquer monitoramento.
Ainda de acordo com o delegado, os presos foram ouvidos e liberados, e continuam sendo investigados por associação criminosa e estelionato.
O G1 não conseguiu localizar nenhum advogado deles até a publicação desta reportagem. Se a defesa for encontrada e quiser se manifestar, o posicionamento poderá ser incluído nesta matéria.