Toque de Letra
Por Antônio Célio
Que a expulsão do lateral Rodney modificou o panorama do jogo a favor do Flamengo e que pode ser decisivo para tirar o título brasileiro das mãos do Internacional ninguém deve duvidar.
Mas, daí formar uma opinião pública de que foi injusta a decisão do árbitro Rafhael Klaus, é injusto, na minha modesta leitura de observar o lance nas câmaras, sem olhar cor da camisa do clube.
Entendo, até uma comoção nacional para o título ficar em poder do colorado gaúcho, que não o ganha desde 1979, adicionada ao fato do Flamengo ser o último campeão e deter o maior investimento financeiro.
Alguns comentaristas disseram que era para cartão vermelho, outros não. O argumento destes últimos é de que o árbitro poderia segurar o jogo aplicando apenas o cartão amarelo. Ora, a jogada foi violenta. Onde está a interpretação da chamada “imprudência” que pune o atleta que oferece risco a integridade do companheiro de profissão?
Opinar dizendo que a falta de Rodney no ala rubronegro Felipe Luiz não foi para cartão vermelho é ignorar as regras do jogo e argumentar contra as imagens. Digo que a intepretação é válida, mas, quando há uma jogada interpretativa, não foi esse caso.
O ex-árbitro e atual comentarista de uma emissora de TV de alcance nacional, Carlos Eugênio Simon, disse que o lance era, no máximo para cartão amarelo, e que houve erro da arbitragem do VAR que auxiliou o juiz do jogo na decisão do lance. Isso é o fim do mundo, ainda mais se tratando de um comentário de um dos maiores árbitros do país na década de 2000.
Olha, ao disputar a bola, o lateral-direito Rodney pisou no tornozelo direito de Filipe Luís, o que poderia quebrar o pé do atleta e, mesmo sem intensão, volto a fazer uma reflexão: é jogada de natureza violenta, que é pra expulsão.
Repito que a intepretação é válida, mas, quando há uma jogada interpretativa, mas não foi nesse caso.
Abraços e até a próxima edição!