Polícia Civil prende investigados por assalto a empresa em Salinas; um deles trabalhava no local

Fonte: G1 Grande Minas

Três homens foram presos preventivamente pela Polícia Civil em decorrência de uma investigação que apura um assalto a uma empresa em Salinas (MG). Um deles trabalhava no local.

“O crime em si foi idealizado pelo funcionário da empresa vítima, que sabia exatamente o dia e a hora em que haveria valor em espécie e contabilizado em caixa e quando haveria apenas um trabalhador no turno. Dessa forma, ele informou aos demais infratores, os quais idealizaram o dia exato para praticar o roubo”, explica o delegado José Eduardo dos Santos.

O delegado informou que as investigações foram iniciadas há aproximadamente três meses, quando uma funcionária e o dono da empresa procuram pela Polícia Civil.

Segundo o delegado José Eduardo dos Santos, os investigados possuem registros de crimes contra o patrimônio. Eles renderam uma funcionária, a agrediram e obrigaram que entregasse o dinheiro do caixa e do cofre.

“Mediante o uso de arma de fogo, eles invadiram a empresa, renderam a funcionária e exigiram que fosse entregue um valor determinado. A funcionária entregou o valor que estava disponível em sua frente, contudo os infratores tinham informação privilegiada de que havia mais valores em caixa, passaram a agredi-la e exigiram que fosse entregue o valor que estava no cofre.”

De acordo com José Eduardo dos Santos, a mulher foi agredida no rosto e ficou com hematomas.

“A Polícia Civil, por meio de um trabalho minucioso de investigação, conseguiu identificar a autoria, não apenas dos dois infratores, como também de um terceiro suspeito que seria o idealizador do crime.”

Os assaltantes fugiram levando dinheiro, pertences e joias da funcionária.

“O sucesso dessa investigação e do cumprimento dos mandados de prisão tem especial relevância porque tais infratores vinham, já algum tempo, praticando inúmeros delitos no âmbito da comarca. Os três infratores possuem registros criminais relacionados a crimes contra o patrimônio”, destaca José Eduardo.

Conforme o delegado, o inquérito será concluído em 30 dias e os investigados devem ser indiciados por roubo majorado pelo concurso de pessoas e uso de arma. Eles estão no presídio de Salinas.