Animal identificado com vaca louca em BH era do Norte de MG, diz presidente do Sindicato Rural de Montes Claros

Fonte: G1 Grande Minas

Logo após o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmar dois casos do de mal da vaca louca em frigoríficos de Belo Horizonte (MG) e Nova Canaã do Norte (MT), o presidente do Sindicato Rural de Montes Claros (MG) afirmou que o animal identificado na capital mineira era oriundo do Norte de MG.

José Avelino Pereira Neto explicou que os casos identificados são de vaca louca atípica, quando há uma mutação genética. Conforme o Mapa, casos são isolados, de gado que não chegou a ser comercializado. Ou seja, sem risco à saúde pública.

“O risco que existe é se fosse a vaca louca clássica, porque ela é proveniente de alimentação. Porém, a população pode ficar tranquila, toda essa alimentação que provoca a vaca louca clássica é proibida no Brasil, o rebanho brasileiro não consome essa alimentação”, completou.

Ministério da Agricultura confirmou dois registros da doença conhecida como mal da vaca louca, em MG e MT. Casos são atípicos, de gado que não chegou a ser comercializado. Ou seja, sem risco à saúde pública.

Em 23 anos de monitoramento, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento identificou cinco casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina, todos do tipo atípico.

O presidente do Sindicato Rural explicou ainda que os animais abatidos em frigoríficos são fiscalizados individualmente.

“Quando há alguma anormalidade, tipo a vaca louca atípica, esse animal é separado, é descartado e todo o procedimento de análise é feito em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura. Foi feita a análise na Alemanha e a contraprova no laboratório no Canadá, então já se descartou qualquer possibilidade de transmissão ao ser humano por essa doença.”

José Avelino disse que os produtores também não têm motivo para se preocupar.

“No rebanho do Norte de Minas há quase três milhões de cabeças e nós tivemos apenas um animal contaminado”, finalizou.

O Instituto Mineiro de Agropecuária afirmou que fez o abate de emergência do animal doente e interditou a fazenda de origem.

A exportação de carne bovina para China foi suspensa cumprindo protocolo entre os dois países. A medida é temporária até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações sobre os casos.

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