Arcebispo de Juiz de Fora retoma atividades religiosas após se recuperar da Covid-19

Fonte: G1 Zona da Mata

Após testar positivo para a Covid-19 no dia 22 de maio, o Arcebispo de Juiz de Fora Dom Gil Antônio Moreira se recuperou da doença e irá retomar as atividades religiosas nesta quinta-feira (3). Veja abaixo o calendário. A informação foi divulgada nesta terça-feira (1º) pela assessoria da Arquidiocese.

“Agradeço a Deus, a intercessão de Nossa Senhora e São José. Obrigado a todos que rezaram e me acompanharam com sua caridosa atenção”, disse o Arcebispo em mensagem divulgada pela arquidiocese.

Durante o isolamento social, Dom Gil teve sintomas leves da Covid-19. No domingo (30), o resultado de um novo exame foi divulgado e o mesmo atestou negativo para a doença. Ele tomou as duas doses da vacina.

Calendário de Dom Gil

Conforme a arquidiocese, na quinta-feira o Arcebispo celebrará a missa de Corpus Christi, às 15h, na Igreja Bom Pastor, e acompanhará o cortejo do Santíssimo Sacramento até à Catedral, onde dará a bênção para toda a cidade.

No sábado (5), presidirá a Ordenação Presbiteral do Diácono Transitório Alex Francisco da Silva, às 9h, na Matriz Nossa Senhora da Conceição, em Matias Barbosa.

Dom Gil e a Covid-19

Desde o início da pandemia, uma série de restrições e regras de funcionamento foram impostas em em Juiz de Fora para as missas e outras celebrações religiosas.

No dia 1º de dezembro de 2020, Dom Gil determinou a suspensão da participação presencial dos fiéis em celebrações e realização de sacramentos na cidade por causa do crescimento dos casos de coronavírus.

Dom Gil testou positivo para a doença no dia 22 de maio e teve sintomas leves. Na quinta-feira (3), ele celebrará a missa de Corpus Christi, às 15h, na Igreja Bom Pastor.

Na ocasião, o arcebispo deu liberdade aos párocos e administradores de paróquias com relação à realização de missas ao ar livre e para cumprir os agendamentos já realizados pelos fiéis. A medida vigorou até o dia 15 de dezembro.

No dia 7 do mesmo mês, após restrições às celebrações religiosas na cidade, determinadas pelo Comitê Municipal de Enfrentamento à Covid-19, o arcebispo classificou como “incompreensível” a redução para 20% da capacidade máxima dos templos e duração de 45 minutos para missas e cultos.

“Incompreensível por que praças comerciais de alimentos podem funcionar com 50% de sua capacidade de fregueses, sem restrição de horários, e as igrejas, que são lugares muito mais seguros, que cuidam com muito mais rigor do distanciamento, uso de máscara, higienização das mãos repetidas vezes numa única celebração, tapetes químicos e medição de temperatura, devem funcionar apenas com 20% do espaço e restringir suas celebrações em apenas 45 minutos. Leve-se em consideração que estamos para celebrar, nas igrejas, a segunda mais importante liturgia do ano, que é o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, festa que se caracteriza pela harmonia, pela ternura e pela paz. Incompreensível!”, afirmou o arcebispo em nota naquela época.

Em março de 2021, Dom Gil também determinou a suspensão de missas presenciais após a regressão da cidade-sede da Arquidiocese para a Onda Roxa do “Minas Consciente”.

Em defesa da vacinação

Em fevereiro de 2021, o arcebispo metropolitano de Juiz de Fora gravou um vídeo para celebrar a ciência e a produção de vacinas contra o novo coronavírus. “É um dever sagrado ser vacinado”, afirmou na publicação.

Na ocasião, Dom Gil destacou na fala a importância da vacinação e que a ação é um dever do cristão, uma missão de solidariedade.

“Vacinar é um ato de fé e é um ato de caridade, porque nós estamos protegendo toda a nossa comunidade para que o mundo possa voltar a se abraçar, a se cumprimentar, a ter reuniões mais próximas, [para] as nossas igrejas poderem estar cheias”, afirmou.

O religioso criticou ainda as pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários e que furam a fila de vacinação.

“Vamos pedir a Deus que não haja nenhum problema na vacinação, vamos pedir a Deus que todos sejam vacinados a seu tempo. Um problema sério é querer correr na frente, furar a fila; isso não é próprio de um cristão. O cristão deve olhar com muita piedade para aqueles que mais precisam da vacina”, completou.

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