Atacante de R$ 9 milhões, Clayton é cedido outra vez pelo Atlético-MG, mas com planos para voltar

Fonte: GloboEsporte.com

Clayton vai, mas voltará. O atacante do Atlético-MG foi emprestado ao Vasco até dezembro de 2019. Sem direitos econômicos fixados, o jogador de 23 anos tende a voltar ao Galo em 2020, para, ao que tudo indica, a última oportunidade de provar valor no clube mineiro. Um dos maiores investimentos recentes do Alvinegro, ele irá para o terceiro empréstimo.

Atacante de R$ 9 milhões, Clayton é cedido outra vez pelo Atlético-MG, mas com planos para voltar

Bruno Cantini / Atletico-MG

Joia do Figueirense em 2015, Clayton foi disputado por vários clubes gigantes da Série A. O Galo venceu a concorrência, e a contratação do atacante, ao preço de 2,5 milhões de euros – R$ 9 milhões na cotação da época incentivou o então presidente Daniel Nepomuceno a cutucar os rivais nas redes sociais.

Jogador de 23 anos será emprestado ao Vasco até dezembro, sem direitos econômicos fixados

O investimento nunca se valeu. Clayton não jogou o futebol que dele se esperava e foi cedido ao Corinthians, um dos postulantes a levar o jogador quando ele ainda estava em Santa Catarina. Poucos jogos e gols em São Paulo. Acabou voltando ao Atlético em março de 2017. Retornou ao Galo antes do esperado, a pedido de Rogério Micale. Não se firmou e teve que operar o joelho na reta final da temporada.

Oito meses depois, em agosto de 2018, o Bahia pediu a contratação de Clayton. Por lá, o cenário se repetiu. Pouco jogou e cumpriu os 12 meses de contrato até voltar ao Galo. Quase um mês de treinamento, ele percebeu que, no Atlético, também não jogaria.

Rui Costa, do Atlético-MG — Foto: Bruno Cantini/ Atlético-MG

Rui Costa, do Atlético-MG — Foto: Bruno Cantini/ Atlético-MG

– Clayton voltou do Bahia no meio da temporada, o que é sempre ruim. Não vinha jogando lá. Veio, fez bons treinos e conversei bastante com ele. Sempre deixou claro que estava apto a voltar ao Atlético, mas que precisava voltar a jogar. Uma das grandes dificuldades que ele teve no Bahia, é que não teve sequência de jogos. Rodrigo tem base de time estabelecida. Ele levaria um tempo para conquistar este espaço (no Atlético) – afirmou Rui Costa.

O “status” de protagonista que o Vasco o oferece foi crucial para o negócio. Mas o diretor de futebol Rui Costa já adiantou que estes quatro meses na Colina também servirão para o jogador voltar melhor ao Galo em 2020, seu último ano de contrato.

– A medida que o Vasco assinalou que ele seria protagonista desde já, nós entendemos, e ele principalmente, fazendo pedido neste sentido, que esse período até o fim do ano, com sequência no Vasco, seria importante para voltar ao Atlético no ano que vem. Ele foi liberado para fazer exames lá e estamos trocando contratos. Acredito que ele poderá jogar no Vasco já neste fim de semana.

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