Barragem da Caatinga recebe nova vistoria do Igam e da Defesa Civil

Fonte; Clube 91,5 FM

Uma equipe de técnicos da Defesa Civil do Estado de Minas Gerais esteve nesta terça-feira (23), na Barragem da Caatinga, em Engenheiro Dolabela, no Distrito de Bocaiuva (MG).

O propósito é fazer uma vistoria na Represa, que desde 2018 vem sendo alvo de polêmica, principalmente, no período de chuvas, onde aumenta o risco de rompimento.

No sábado, dia 20, uma nota enviada pela Superintendência do INCRA, em Minas, que a Redação da Clube 91,5 FM, teve acesso, consta uma declaração de situação de emergência em nível 2, ou seja, com risco de rompimento da barragem.

Por outro lado, conforme apurou a reportagem da Clube 91,5 FM, moradores do assentamento PA Betinho, onde se localiza a Represa da Caatinga, entendem que os riscos de a barragem romper não é tão preocupante assim.

Diante dessas informações, a Defesa Civil do Estado, juntamente com uma equipe do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM),  e Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Bocaiuva e ainda a Defesa Civil Regional foi ao local, verificar a situação da Barragem.

Recorrente

Como já havia ocorrido nos quatro anos anteriores, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), responsável pela Barragem da Caatinga, mais uma vez mostrou sua vontade em esvaziar a represa, com o pedido de autorização feito aos órgãos competentes.

O reservatório integra a área do Projeto de Assentamento (PA) Betinho, onde residem cerca de 780 famílias. É considerada a maior represa de água do Estado, e situa numa região que sofre com os efeitos da seca.

Segundo informou a reportagem da Clube 91,5 FM, um morador de Engenheiro Dolabela, a barragem da Caatinga foi construída em 1975 para armazenar de água para a Indústria Malvina, que produzia açúcar e álcool, e que foi extinta no final dos anos 90. Com a falência, foi feito um acordo da União com o Estado para destinar as terras ao PA, sob a regência do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.

Ao longo dos anos, sem os investimentos necessários para a sua vida útil, a Barragem foi apresentando problemas estruturais, como o comprometimento do seu vertedouro.

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