Antônio Célio
No último sábado (29 de junho), completou 2 meses da tragédia que abalou o Rio Grande do Sul. Dados divulgados, pela Secretaria de Estado da Saúde(SES-RS), informaram que, até então, foram confirmadas 179 mortes.
Em Canoas (RS) (foto), uma das cidades atingidas, se encontrava uma familia norte mineira, que viveu todo drama deste desastre natural.
Os bocaiuvenses Itajaí de Moura (conhecido por Ita), e a irmã dele, Virgínia Teixeira Leite, e o esposo dela, presenciaram o início daquele temporal.
Os dois irmãos nasceram no distrito de Engenheiro Dolabela, zona rural de Bocaiuva (MG), e, há cerca de 30 anos residem no sul do país.
Em entrevista a reportagem da Clube 91,5 FM, no sábado, Ita disse que “foi uma coisa feia e impressionante. Eu cheguei às 8 horas da manhã (de 29 de abril), em Porto Alegre, e a água já estava há mais de um metro de altura (no aeroporto) ”.
“As 11 horas, do mesmo dia, tivemos que abandonar a casa (da irmã), e deixar tudo para trás”, frisou Itajaí.
Ele relatou a impressionante imagem em que presenciou, quando “vi uma criança de um ano boiando na água, como fosse uma boneca. Foi de doer o coração”.
De acordo Ita, “agora (há cerca de 2 meses), não é recomendável ir a Canoas. É preciso esperar a água abaixar”.
A reconstrução da casa de dona Virgínia Teixeira Leite conta com apoio financeiro e de material da prefeitura de Canoas, e, com ajuda também de outro irmão que reside em Foz de Iguaçu, Paraná.
Geada no RS
Depois de uma das maiores tragédias da história do Rio Grande do Sul, que completou dois meses, no sábado (29 de junho), a capital Porto Alegre, teve o amanhecer mais gelado do ano nesta segunda-feira (1º de julho). A mínima foi de 2,4ºc.
Pelo menos, 21 cidades gaúchas tiveram marcas abaixo do zero. Há possibilidade de um registro ainda menor para essa semana, de acordo com os climatologistas.