Bolsonaro: dirigente da CNC diz que Estados fazem chantagem

Fonte: Noticia ao Minuto

O presidente Jair Bolsonaro compartilhou em suas redes sociais um vídeo no qual o vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Francisco Valdeci de Souza Cavalcante, afirma que não há razões técnicas e científicas que sustentem a necessidade do isolamento social imposto nos Estados e municípios do Brasil para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus.

Segundo ele, os governadores e prefeitos estão usando a quarentena para chantagear o governo federal e, assim, receber a verba prevista no plano de socorro aos Estados aprovado pela Câmara dos Deputados e que agora tramita no Senado.

Jair M. Bolsonaro@jairbolsonaro

– Vice-Presidente da Confederação Nacional do Comércio.
– Francisco Valdeci de Souza Cavalcante. https://youtu.be/ntdrvrGCvvg  YouTube at 🏠 ‎@YouTube14,2 mil12:33 – 16 de abr de 2020Informações e privacidade no Twitter Ads5.387 pessoas estão falando sobre isso

“Eles (prefeitos e governadores) querem tirar R$ 180 bilhões do Tesouro para gastar com farras, querem fazer compras sem licitação”, disse Valdeci, que ainda acusou os mandatários estaduais e municipais de quererem desviar para eles próprios o dinheiro do governo federal.

“Eles (prefeitos e governadores) querem tirar R$ 180 bilhões do Tesouro para gastar com farras, querem fazer compras sem licitação”

Cavalcante ainda minimiza o impacto da covid-19 para a saúde pública e dá a entender que a paralisação da atividade econômica será mais prejudicial que o vírus, em posição similar ao que defende Jair Bolsonaro.

O vice-presidente da CNC também afirma que a quarentena imposta pelos Estados é inconstitucional pois, segundo ele, a medida só poderia ser adotada com a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Uma decisão tomada nesta quarta-feira (15) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), porém, autorizou governadores e prefeitos a determinarem o isolamento social nos Estados e município, contrariando a Medida Provisória 926, editada em março por Bolsonaro, que concentrava no governo federal as decisões sobre a quarentena.

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