Corpo de técnica de enfermagem morta durante negociação de diploma falso segue no IML de Araguari

Fonte: G1 Triângulo e Alto Paranaíba

O corpo da técnica de enfermagem Zeilimar Lúcia de Lima, que foi encontrada morta e carbonizada em Araguari na segunda-feira (26), continua no Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

Polícia Civil informou que aguarda teste de DNA. Dupla foi presa em Uberlândia e confessou crime.

De acordo com a Polícia Civil, o inquérito aguarda os resultados do exame do DNA e da arcada dentária, para confirmar a identidade dela. Somente depois será liberado para a família.

O corpo foi encontrado depois que dois jovens confessaram o homicídio e informaram onde a vítima estava. Eles foram presos em Uberlândia.

Armas foram apreendidas com jovens que confessaram ter matado técnica de enfermagem  — Foto: Reprodução/TV Integração

Armas foram apreendidas com jovens que confessaram ter matado técnica de enfermagem — Foto: Reprodução/TV Integração

Entenda o caso

Segundo a Polícia Civil, o homicídio ocorreu há uma semana depois que a vítima suspeitou ter caído em golpe de estelionato praticado pela dupla, que prometia diploma falso de medicina. Ela chegou a pagar R$ 16 mil durante as negociações.

No entanto, segundo informou o delegado Daniel Azevedo, a vítima disse aos jovens que faria a denúncia do crime de estelionato. Foi então que eles marcaram um encontro com ela em Uberlândia.

“Ela começou a pressionar os jovens que iria levar a fraude a conhecimento da polícia e denunciar que eles estavam aplicando golpes”, afirmou o delegado.

Conforme a investigações, os criminosos doparam a técnica em enfermagem e a levaram para a cidade de Araguari, onde o corpo foi carbonizado. Após denúncias, a ossada foi encontrada abandonada às margens de uma represa na cidade.

Após investigações, os rapazes, de 20 e 21 anos, foram detidos no Bairro Planalto, em Uberlândia. Com eles foram apreendidas duas armas de fogo. A dupla deve responder por estelionato, homicídio, ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo.

Com o diploma falso, segundo a investigação, Zeilimar Lúcia pretendia trabalhar como médica no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU).

A técnica de enfermagem Zeilimar Lúcia de Lima era natural de Patrocínio e o último emprego dela, conforme apurado pela reportagem, foi em Uberaba na Unidade de Saúde da Família Fausto Cunha Oliveira, no Programa Melhor em Casa e no Hospital Regional José de Alencar.

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