‘Corre, que perdemos’: quadrilha finge ser de loja de chocolates para dar golpe na entrega, mas acaba presa em MG.

Fonte: G1 Triângulo 

Quatro pessoas, de idades entre 22 e 36 anos, foram detidas na tarde de domingo (16) suspeitos de estelionato em Uberlândia. Segundo a Polícia Militar (PM), o grupo fingiu ser de uma empresa de chocolates para tentar aplicar um golpe em um idoso.

De acordo com a ocorrência, a vítima de 64 anos contou que recebeu uma ligação de uma mulher dizendo ser funcionária da suposta empresa. A golpista disse que o idoso havia ganhado um presente pelo aniversário dele.

Grupo foi descoberto depois de cobrar R$ 7,50 pelo frete da surpresa, mas impedir que a vítima pagasse o valor de outra maneira que não cartão de crédito. Segundo a Polícia Militar (PM), quadrilha já havia aplicado mais de 15 golpes.

Segundo ela, um entregador levaria a surpresa até a casa dele, no Bairro Taiaman, mas seria cobrado R$ 7,50 pelo frete. Um tempo depois, dois homens em motocicletas chegaram à casa da vítima para fazer a entrega de uma barra de chocolate.

O idoso, então, deu o valor do frete pedido em dinheiro, mas a dupla disse que só aceitava cartão de crédito. Desconfiado, o morador disse que ligaria para a empresa para confirmar a forma de pagamento.

Ao perceber que o esquema seria descoberto, um dos falsos entregadores disse “corre que perdemos, corre que perdemos”. A dupla tentou fugir, mas foi impedida pelo idoso e pelo filho dele até a chegada da PM.

Quadrilha havia aplicado outros golpes

Questionados pelos policiais, os motociclistas confessaram que as máquinas de cartão seriam usadas para copiar os dados do idoso. Eles também disseram que haviam chegado de São Paulo no dia anterior e que os outros integrantes do grupo estavam em uma casa no Bairro Minas Gerais.

No local, a mulher que fez a ligação para o idoso e outro suspeito de integrar a quadrilha foram detidos. Outro homem conseguiu fugir.

Ainda conforme a PM, o grupo é suspeito de ter enganado pelo menos 16 outras vítimas, com golpes que chegam a R$ 24 mil. Além das prisões, foram apreendidas motocicletas, máquinas de cartão e aparelhos celulares.

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