‘Criança sabia onde o pai guardava a arma e pegou para brincar’, diz delegada sobre menino que matou irmã acidentalmente

Fonte: G1 Grande Minas

O menino de 11 anos que atirou acidentalmente na irmã, de 6, disse à polícia civil que sabia onde o pai guardava a arma e pegou pra brincar com a vítima e a outra irmã, de 12 anos. O caso foi na zona rural de Capitão Enéas (MG), nesse domingo (1), e Ana Clara Monteiro Rodrigues morreu após ser atingida com um tiro nas costas.

“A criança contou que já tinha visto o pai manuseando a espingarda e sabia que ela estava escondida no telhado de um quartinho usado para guardar objetos da fazenda. Eles pegaram para brincar quando houve o tiro acidental”, disse a delegada Juliana Graice Guedes.

Em depoimento, o pai contou que ele e a esposa saíram de casa para participar de uma reunião em Capitão Enéas, e deixaram os três filhos na casa de uma tia.

“As crianças saíram da casa desta tia que fica nas proximidades e foram brincar na própria casa. Uma vizinha escutou o disparo e acionou a PM e o Samu”.

Ainda segundo a delegada, o homem não tinha registro da arma e foi autuado por posse ilegal e também por omissão de cautela, por ter deixado a arma em um local de fácil acesso. Ele foi encaminhado ao presídio regional de Montes Claros.

Ocorrência foi na zona rural de Capitão Enéas (MG) nesse domingo (1) e a menina, de 6 anos, foi atingida por um tiro acidental disparado pelo irmão, de 11; pai das crianças foi atuado por posse ilegal de arma e omissão de cautela.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso e vai ouvir a tia das crianças e testemunhas. A espingarda cartucheira foi apreendida.

Socorro

Criança foi socorrida por equipes do Samu, mas não resistiu — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Criança foi socorrida por equipes do Samu, mas não resistiu — Foto: Polícia Militar/Divulgação

Uma equipe do Samu de Capitão Enéas prestou os primeiros socorros à criança no local. Ela estava em parada cardiorrespiratória e foram feitas manobras de reanimação cardiopulmonar.

Por conta da gravidade, uma equipe do Suporte Aéreo Avançado de Vida foi acionada e deu continuidade aos ciclos de reanimação por várias horas, mas a criança não resistiu. Ana Clara Monteiro Rodrigues faleceu antes de ser transferida pelo aeromédico.

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