Cinco alvos da operação Tribunal do Templo tiveram suas prisões prorrogadas nesta semana, segundo as informações divulgadas pela Polícia Civil nesta quinta-feira (6). Os homens, com idades entre 23 e 37 anos, foram detidos no dia 30 de maio em Rio Pardo de Minas.
O delegado Guilherme Banterli detalhou no dia das prisões que o assassinato ocorreu depois que o gerente do grupo “informou que a vítima estava fazendo uso de drogas compradas de outras pessoas que não atuavam na organização deles”. Por isso, a vítima foi “sentenciada” pelo líder da organização, que estava foragido há mais de oito anos e foi preso recentemente na operação Queda do Templo na cidade de Abadias do Goiás.
De acordo com delegado, a ordem para cometer o crime veio do líder da organização, que estava foragido há mais de oito anos e foi preso recentemente. Operação Tribunal do Templo foi realizada em Rio Pardo de Minas.
Em novo informe divulgado pela polícia, o delegado explicou que a prorrogação da prisão ocorreu devido à periculosidade dos investigados, citando que a vítima foi morta com 17 tiros na porta de casa e que o grupo é suspeito de ter envolvimento com o tráfico de drogas.
“A prorrogação da prisão dos investigados é imprescindível para a continuação dos trabalhos investigativos”, pontou.
Além dos cinco presos alvos de mandados, os policiais prenderam dois homens em flagrante por tráfico no dia da ação. Conforme o delegado, eles foram indiciados pelo crime e por associação para o tráfico, cujas penas podem somar até 30 anos de reclusão.
Todos os sete presos na operação permanecem no sistema prisional.
Sobre a operação
Sete homens, entre 23 e 37 anos, foram presos na operação Tribunal do Templo de combate a crimes de homicídio e tráfico de drogas em Rio Pardo de Minas.
Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e sequestro de dois carros. As investigações começaram no dia 15 de março depois que um homem, de 40 anos, foi morto com vários tiros ao sair de casa para ir em uma mercearia.
“Após o avanço da investigação, a Polícia Civil descobriu que o executor do homicídio seria um membro de uma organização criminosa que atua na cidade de Taiobeiras. No dia do crime, ele teria se deslocado até o município de Rio Pardo de Minas para cometer o homicídio, após a determinação de um ‘tribunal paralelo’ o que julga pessoas que não seguem as regras impostas pelos líderes do tráfico”, informou a PC por meio de nota.
O delegado Guilherme Banterli Moreira esclareceu que a morte foi planejada depois que o gerente do grupo “informou que a vítima estava fazendo uso de drogas compradas de outras pessoas que não atuavam na organização deles”.
“Obtivemos muitos elementos de prova que culminaram na data de hoje com a prisão do chefe do tráfico de drogas em Rio Pardo de Minas, com ligação direta com o comandante, e outras duas pessoas, entre eles o executor do crime e também o piloto que conduziu a moto e propiciou a fuga”, destacou o delegado Guilherme Banterli Moreira.