ESTAMPIDO FORTE DEIXA APAVORADOS VIZINHOS DO EDIFÍCIO ROMA

Clube 91,5 FM

Depois do colapso da estrutura do Edifício Roma, no bairro Cândida Câmara, em Montes Claros (MG), ocorrido em meados de abril deste ano, moradores vizinhos ficaram perplexos com um estampido forte vindo do referido prédio, por volta das 15h30 desta sexta-feira (27).

Diante do estrondo, moradores do entorno do edifício deixaram suas casas, por segurança.

O Corpo de Bombeiros compareceu ao local e interditou instantaneamente a área num raio de 60 metros das imediações do prédio, assim como fez em abril.

Na nova avaliação, os militares constataram o rompimento de um pilar, próximo do que ocorreu da outra vez.

Já na tarde de sábado (28), a área foi liberada, sob argumento de que “o monitoramento da estrutura não indicou movimentação anormal do prédio, desde a ruptura daquele pilar.”

Lembrando que em abril deste ano, o prédio, de 18 andares, apresentou um colapso estrutural entre o quarto e o quinto andares.

Na ocasião, moradores ao redor foram evacuados por 16 dias, enquanto autoridades, construtora e engenheiros avaliavam os riscos.

Desde então, operários, engenheiros, técnicos da construtora, Ministério Público e Corpo de Bombeiros acompanham periodicamente as obras de reforço estrutural no edifício.

O coordenador jurídico da Construtora Turano, o advogado Pablo Martuscelli, da empresa responsável pela edificação, destacou, em coletiva, que “o prédio está todo escorado, justamente para suportar o trabalho estrutural que está sendo feito, e obviamente que algumas estruturas têm que ser demolidas, dentro desse trabalho de recuperação”.

Ele alegou que, eventualmente, pode ter ocorrido desta vez alguma ruptura de concreto nesses pilares.

Martuscelli acrescentou que o caso dos operários terem deixado o local correndo aconteceu porque alguns fazem serviços braçais, e outros, serviços técnicos, e os primeiros não estariam cientes da possibilidade dessa ocorrência.

Em relação ao andamento da obra, o advogado ressaltou que ela está sendo monitorada diuturnamente com a presença de técnicos aprovados pelo Ministério Público e outros atores do processo.

Em relação à acomodação dos moradores, o advogado disse que, caso seja necessário, a Construtora arcará com a acomodação e alimentação dos que procurarem auxílio.

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