Repórter Antônio Célio
Apesar da dor pelo fato de ter que postegar o sepultamento da clicista Jéssica Francine Alexandre, de 37 anos, familiares dela reconheceu a decisão da polícia e também o procedimento do Hospital Dr. Gil Alves, de Bocaiuva (MG) que liberou o corpo sem a realização da necropsia.
Durante o programa Show da Clube na manhã desta quinta-feira (13 de abril), por telefone, a mãe de Jéssica, Rozânia Alexandre, agradeceu a todos pela solidariedade prestada à familia, além de ressaltar o agradecimento ao hospital e aos seus profissionais no amparo a sua filha.
Rozânia disse não haver polêmica em relação ao procedimento realizado pelo hospital, no tocante a liberaçao do corpo e pediu a todos que orem pela família neste momento de luto e dor.
O tio de Jéssica, Romair Silva, que é secretário de Cultura, em Engenheiro Navarro, terra natal da família dela, disse a Clube 91,5 FM, que “ela era uma pessoa alegre, determinada e fazia tudo com perfeição”.
Romair lamentou que na nossa microrregião não há nenhuma pista específica para os ciclistas nas rodovias, e, por isso, conclama aos amantes deste esporte que lutem para a instalação de um espaço deste. Também recomendou os devidos cuidados em que as pessoas devem tomar ao fazer pedaladas nas BR’s.
O sepultado estava marcado para as 17 h, desta quarta-feira (12), no cemitério de Engenheiro Navarro (MG), mas, somente ocorreu à noite, do mesmo dia, já que a Policia Civil de Bocaiuva (MG) tomou conhecimento de que não havia sido feito o exame do IML – Instituto Médico Legal, procedimento obrigatório no caso de morte por acidente.
E, por isso, o corpo teve que ser encaminhado para Montes Claros (MG), onde foi feito o referido exame. A direção do Hospital Dr. Gil Alves enviou nota a Clube 91,5 FM, na qual admitiu o equívoco em ter liberado o corpo de Jéssica para uma funerária, sem ter sido feito a necropsia.
O Secretário Municipal de Saúde, de Bocaiuva, Renato Teixeira, disse ao programa Show da Clube, apresentado por Ricardo Sena, que houve um equívoco no protocolo, mas, no atendimento a Jéssica tudo foi feito dentro do possível para restabeler a vida da paciente.
De acordo com ele, uma equipe amparada por 6 profissionais atendeu a ciclista, que não resistiu devido ao estado gravíssimo da saúde.
Jéssica teve politraumatismo, após ter sido atingida por um caminhão, na manhã da última terça-feira, no perímetro urbano da BR-135, em Bocaiuva, quando praticava um passeio com uma bike.