Governador lança programa Mais Energia e anuncia investimento de R$ 5 bi na construção de 200 subestações em MG

Fonte: G1 Vales de Minas Gerais

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lançou o programa Mais Energia durante visita em Governador Valadares (MG) nesta quinta-feira (23).

De acordo com o estado, o Mais Energia prevê um investimento de R$ 5 bilhões para aumentar o número de subestações em MG, de 415 para 615 unidades, até 2027. O recurso integra um plano executado pela Cemig. As subestações são importantes porque permitem que a energia gerada pelas usinas chegue aos consumidores.

O lançamento do programa contou com a presença do diretor-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Reynaldo Passanezi Filho, e de outras autoridades. O local escolhido foi a subestação Governador Valadares 5, que beneficiará 100 mil clientes. As obras devem ser concluídas no início de 2022.

“Sabemos que nos últimos 15, 20 anos os investimentos da Cemig, de forma infeliz e errada, foram direcionados para o Rio de Janeiro (Light), Bahia (Renova) e Amazonas (Belo Monte e Santo Antônio), e o nosso parque de transmissão e distribuição ficou completamente comprometido e sucateado”, disse Romeu Zema em reportagem publicada no site oficial do Governo de MG.

Lançamento do programa foi feito durante visita em Governador Valadares (MG), onde uma das subestações está sendo construída.

”O Mais Energia tem como objetivo melhorar a qualidade do serviço prestado aos nossos mais de 8,7 milhões de clientes, de forma eficaz, segura e integrada. A meta da Cemig é ser líder no setor de distribuição de energia no Brasil em experiência e satisfação na opinião dos clientes. De acordo com avaliações realizadas pela companhia, cada nova subestação, em conjunto com as linhas de distribuição associadas, diminui em torno de dez vezes o risco de interrupção de energia, quando comparado ao sistema elétrico anterior, antes da entrada em operação das novas instalações”, explicou Reynaldo Passanezi Filho.

O governador ainda detalhou que as subestações “são obras gigantes que levam meses ou até anos, esse processo vai levar um tempo para amadurecer”e garantiu que “em 2021, muitas dessas subestações serão concluídas; até o final do ano que vem quase a metade, e o restante a partir de 2023. Isso significa que Minas Gerais deixará de ter como fator que restringe o desenvolvimento o fornecimento de energia elétrica.”

Até o final de 2021, mais de 22 subestações estarão energizadas. No fim de 2022, serão 80. Atualmente, seis instalações já foram entregues: SE Bocaiúva (Região Norte), SE São Bento Abade (Sul), SE Varjão de Minas e SE Serra do Salitre (Triângulo), SE Nova Serrana 1 (Oeste) e SE Machado Mineiro (Leste).

Subestação de Serra do Salitre — Foto: Cemig/Divulgação
Subestação de Serra do Salitre — Foto: Cemig/Divulgação

Romeu Zema ainda afirmou que os investimentos que estão sendo feitos são essenciais para o desenvolvimento econômico, citando o exemplo do agronegócio.

”Hoje, a grande maioria é atendida apenas por energia monofásica, que significa muitas vezes que o proprietário tem condições de ligar apenas a televisão, o chuveiro e a geladeira. E, se precisa ligar um equipamento mais robusto, a energia não é suficiente. Com esse programa vamos levar para esses proprietários energia que propicia o agronegócio, e não de subsistência como acontece na maioria dos casos.”

Além disso, a expectativa é de que o programa permita a conexão de novas fontes renováveis de energia, como as usinas fotovoltaicas e eólicas, contribuindo para que o sistema se torne mais limpo e mais eficiente para atender a demanda.

“Os investimentos trarão muitos benefícios para a população, como mais energia disponível para o crescimento dos negócios, atendendo às demandas do comércio e da indústria, além de conexão de usinas solares e a ampliação do agronegócio, com geração de emprego e renda para os mineiros. Também proporcionará a redução de interrupções de energia para clientes urbanos e rurais, entregará redes mais seguras para evitar acidentes com choque elétrico, além de fontes de energia mais robustas”, completou o diretor-presidente da Cemig.

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