Autoridades do estado detalharam, nesta quinta-feira (17), as ações de um plano de investimentos para os municípios do Norte. A apresentação foi feita pelo governador e por secretários durante visita em Januária. A previsão é de que as primeiras medidas sejam executadas ainda neste ano. O total de recursos destinados às região chega a R$ 945 milhões.
“Contabilizamos várias ações efetivas, tangíveis e mensuráveis que vão ser, a partir de agora, executadas e implementadas e que vão mudar a realidade do Norte e Nordeste do estado”, falou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, em entrevista ao MG1.
Apresentação foi feita pelo governador e por secretários durante visita em Januária. A previsão é de que as primeiras medidas sejam executadas ainda neste ano.
Passalio explicou que os recursos para execução das ações serão disponibilizados pelo Governo de MG e também por meio do acordo assinado com a Vale, para a reparação dos danos provocados pelo rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho
Estão previstos investimentos para as áreas de infraestrutura, desenvolvimento econômico e social e acesso à água potável.
Na região Norte, o plano contará com 35 ações, veja algumas:
- Construção de pontes sobre o Rio São Francisco nas cidades de São Francisco, Itacarambi e São Romão
- Melhoria da infraestrutura por meio da conclusão de convênios em andamento e de parceria com prefeituras para pavimentação de bairros ou melhorias asfálticas
- Pavimentação e melhoria asfáltica da MG-402, com pavimentação do trecho entre os municípios de Pintópolis e Urucuia
- Implementação, em parceria com o Governo Federal, da barragem de Jequitaí
O secretário Fernando Passalio destacou que as ações ocorrerão de forma simultânea. Citando a retomada das obras da barragem de Jequitaí, afirmou que “será um grande marco para o Norte de Minas”, já que “após a conclusão, vamos ter mais de 650 mil pessoas impactadas com água para irrigação, consumo e produção.”
Está prevista ainda, conforme Passalio, a migração da rede monofásica para a trifásica na zona rural, o que permitirá que “o agronegócio ganhe mais escala, mais poder e mais oportunidade de emprego e renda.”