Homem é assassinado a tiros e outro é atingido de raspão, em Montes Claros

Fonte: G1 Grande Minas

Um homem, de 28 anos, foi morto a tiros e outro, de 32, foi atingido de raspão no Bairro Alterosa, em Montes Claros. As vítimas estavam em um carro com mais duas pessoas quando dois criminosos se aproximaram e efetuaram os disparos. Os outros ocupantes do veículo não foram atingidos.

Segundo a Polícia Militar, a suspeita é de que o crime tenha relação com um desentendimento ocorrido no dia 13 de julho, no Bairro Vila Luiza.

Vítimas estavam em um carro quando dois homens se aproximaram e efetuaram os disparos. Outros dois ocupantes do veículo não se feriram. Quatro pessoas foram detidas e o caso será investigado pela Polícia Civil.

“O pai do homem atingido de raspão colocou fogo em entulhos, o que teria incomodado parentes que moram próximos. Um atrito significativo se instalou e as pessoas foram tirar satisfação com esse senhor, que, por sua vez, não aceitou e buscou uma arma de fogo dentro de casa. O filho dele tomou as dores e efetuou disparos contra os familiares, contudo, não acertou ninguém”, explicou o tenente Fábio Alves Mota.

Houve registro de um boletim de ocorrência por tentativa de homicídio e o homem, de 32 anos, chegou a ser detido e foi liberado. Segundo a PM, nesse fim de semana, ele retornou ao bairro na companhia de dois amigos – o que morreu e outro de 27 anos, que não foi atingido – com a justificativa de sofrer ameaças e temer retaliações.

“Horas depois, teve o homicídio, o que nos permite estabelecer relação. A namorada desse jovem, de 27, também estava no carro, no banco do motorista, não foi atingida e levou os dois feridos para a Santa Casa. Antes, deixou o companheiro em outro lugar. Ela e o homem baleado de raspão não souberam precisar quem são os autores e nem quem era o alvo dos tiros”, esclareceu o militar.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, durante rastreamento e cruzamento de dados, quatro pessoas foram presas, nesse domingo (18), por ameaça e suposta autoria dos disparos.

“A Polícia estava monitorando toda essa situação desde o dia 13, quando aconteceu desavenças e disparos. Várias unidades, dos dois batalhões e de companhias independentes da cidade, estavam empenhadas. Os policiais estavam trabalhando para inibir a prática do homicídio, mas infelizmente aconteceu. As investigações, agora, seguem sob responsabilidade da Polícia Civil”, salientou o tenente Fábio Alves Mota.

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