Repórter João Lã
O réu Carlos Gilvan Pires, de 48 anos, foi condenado a 19 anos, 4 meses e 12 dias de prisão em regime fechado, por crime de faminicídio, em Bocaiuva (MG).
Gilvan, como é mais conhecido, foi julgado e punido, nesta quarta-feira (16 de maio), na 1ª Vara Criminal do Fórum José Maria Alkmim, nesta comarca, por ter enforcado e matado a ex-mulher Solange Xavier Silva Pires, então com 43 anos.
O corpo de jurados não acatou a tese de que a vítima teria cometido suicídio, feita pelos advogados Ernesto Queiroz de Freitas e Cecília Lopes de Freitas, de Montes Claros (MG).
Na acusação, o promotor de Justiça, Joaquim de Assis, também de Montes Claros (MG), que substituiu Andréia Nunes, que licenciou da sessão por motivo de força maior.
O irmão de Solange, Fábio Xavier (foto), discorreu a reportagem da Clube 91,5 FM, afiliada da Itatiaia, que “não foram aceitas tantas coisas como pauta de tentar de absorvê-lo, dar a ele a liberdade, a única coisa que minimizou para ele foi o fato da criança, o menino (filho do casal) que não têm mãe, e, ficou órfão.”
O crime
O crime ocorreu no dia 8 de novembro de 2022, na rua Padre Agostinho, Bairro Pernambuco, em Bocaiuva.
De acordo com os autos do processo, o acusado enforcou a ex-companheira, na frente do filho do casal.
Conforme a Polícia Militar, Gilvan confessou o crime, sob a alegação de que não aceitava o fim do relacionamento.
A sentença deste júri foi anunciada pela juíza Vívian Lopes Pereira, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Bocaiuva (MG).
Fotos: Divulgação Clube 91,5 FM