O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou engrossar nesta segunda-feira (16) os questionamentos em relação aos atrasos na apuração do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e defendeu o sistema eleitoral brasileiro.
Em entrevista concedida em São Paulo, Maia disse que não queria ampliar um debate que pudesse alimentar narrativas de que há insegurança no processo de apuração do TSE.
“Nós confiamos no TSE, nós confiamos nas urnas eletrônicas, confiamos no trabalho dos presidentes do TSE, dos últimos, e também do presidente [Luiz Roberto] Barroso”, afirmou.
O deputado criticou tentativas de se “criar de forma objetiva, do meu ponto de vista, um ambiente de insegurança ao trabalho do TSE”, mas ressaltou que isso não foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro.
Sobre o primeiro turno da eleição, Maia afirmou que mostra “um fortalecimento de partidos num espectro mais liberal na economia e de maior diálogo na sociedade em outros temas, sem essa radicalização”
Segundo ele, que disse defender o voto impresso, não se deve misturar o episódio deste domingo, “que foi rapidamente contornado”, com uma busca por se gerar “insegurança e uma desconfiança” no sistema eleitoral brasileiro. “Então vamos com calma, acho que tem outras pautas que são prioritárias”, disse.
Sobre o primeiro turno da eleição, Maia afirmou que mostra “um fortalecimento de partidos num espectro mais liberal na economia e de maior diálogo na sociedade em outros temas, sem essa radicalização.”
Ele afirmou que o impacto para 2022 “é sempre uma sinalização, mas acho que a sinalização mais forte será das decisões que o governo vai tomar para os próximos seis meses”, em referência às decisões econômicas que devem ser tomadas, em sua avaliação.