Antônio Célio
A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto ao ressurgimento de casos de Coqueluxe em países da Europa e Ásia é reforçada por profissionais de saúde no Brasil.
E, em Bocaiuva (MG), a médica Drª Thaís Caldeira (foto), uma das proprietárias da Policlínica Santa Luzia, emitiu os cuidados necessários com esta doença, em uma entrevista a emissora Clube 91,5 FM.
De princípio, Drª Thaís citou a necessidade da vacina, como a medida mais eficaz contra a Coqueluxe, relatando a baix cobertura desta campanha no município de Bocauva, como preconizou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Ainda segundo a médica, os primeiros sinais são tosse e febre, se confundido com sintomas virais, e podem trazer problemas renais e figado, enfim”.
“Infelizmente, estão ressurgindo casos na Ásia e Europa. E, em, Montes Claros, a Superintendência Regional de Saúde, está mobilizando as secretarias municipais da área, do Norte de Minas para a necessidade de reforço desta imunização”, lembrou Thaís.
Aparecendo os sintomas, o primordial é procurar o médico.
Microrregião em alinhamento com a expanção da cobertura vacinal
Entre os municípios recomendados, constam Bocaiuva, Joaquim Felício, Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Claro dos Poções, Guaraciama, Glaucilândia, Juramento e Olhos d’Àgua.
De acordo com Nota Técnica do Ministério da Saúde, “desde 2016 no Brasil vêm acumulando quedas nas coberturas vacinais”.
Diante de uma alerta global da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o aumento de casos de coqueluche, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ampliou a indicação do uso da vacina Dtpa, em caráter excepcional para para o público alvo, que são crianças e gestantes.
Também deve ser estendida a vacinação para trabalhadores da saúde que atuam nos serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com atendimento em ginecologia e obstetrícia; e parto e pós parto.