Fonte: Jornal Estado de Minas
O Capitão aposentado da Policia Militar (PM), de Resplendor, Manoel dos Santos Pinheiro, conhecido como Capitão Pinheiro, virou réu por tentativa de genocídio contra o povo Krenak, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.
Os crimes aconteceram durante o período militar.
A denúncia do Ministério Público Federal recebida pela Justiça mineira consta que o capitão Pinheiro cometeu diversos crimes contra os indígenas que habitavam no município de Resplendor, entre 1968 e 1973.
Foi ele quem criou a Guarda Rural Indígena (Grin)e instalou um presídio chamado de Reformatório Krenak.
O capitão Pinheiro vai responder por três crimes: lesão à integridade física e mental a membros de uma etnia; submeter intencionalmente o grupo a condições de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial; e adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo.