MPMG denuncia estudante de arquitetura suspeito de crimes sexuais contra 12 vítimas

Fonte: G1 Minas — Belo Horizonte

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu denúncia contra um homem de 30 anos suspeito de cometer diversos crimes sexuais contra 12 vítimas, entre os anos de 2011 e 2019. David Júnio Narvaez Meirelles cursava arquitetura na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A denúncia foi proposta pela 12ª Promotoria de Justiça Criminal de Belo Horizonte, por meio da promotora de Justiça Tatiana Marcellini Gherardi, na última quarta-feira (12).

Em um dos casos, ele é suspeito de estuprar a ex, que estava inconsciente.

O suspeito responderá pelos crimes de estupro, abuso sexual, agressão, compartilhamento de fotografias e vídeos íntimos de terceiros em redes sociais e em sites pornográficos, armazenamento de fotografias e vídeos que continham cenas de sexo explícito e pornografia envolvendo bebês e crianças e posse de entorpecente.

O MPMG informou que, somadas, as penas podem chegar a mais de 40 anos de prisão.

Prisão

David Júnio Narvaez Meirelles foi preso em dezembro de 2019, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele está detido no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, também na Grande BH.

Conforme as investigações, Meirelles na maioria das vezes usava da violência física para fazer sexo sem o consentimento das vítimas. Alguns depoimentos apontam que, em certas ocasiões, ele poderia ter colocado algum tipo de droga nas bebidas alcoólicas que eram oferecidas às vítimas.

Em determinada ocasião, segundo as apurações, ele subtraiu o celular de uma das vítimas na tentativa de forçar um encontro sexual, ameaçando divulgar fotos íntimas que estariam armazenadas no aparelho.

Ainda segundo as investigações, algumas das vítimas chegaram a ter algum tipo de relacionamento com ele.

Alguns dos crimes foram praticados dentro da UFMG, em uma república estudantil no bairro Barro Preto, em um sítio na Região da Pampulha e na cada dele, em Belo Horizonte.

Para o MPMG, ao compartilhar, inclusive com colegas de UFMG, e publicar fotos e vídeos das vítimas em redes sociais e sites pornográficos, o suspeito “expôs todas de forma vexatória perante a sociedade”.

Quando das publicações e compartilhamentos, ele chegou a fazer legendas com os nomes das mulheres e até mesmo divulgar o número de telefone e os endereços de contas de redes sociais de algumas delas.

Durante as investigações, no cumprimento de mandado de busca e apreensão autorizado pela Justiça, foram apreendidas mídias contendo cerca de 20 gigabytes de material pornográfico, além de maconha e haxixe.

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