Operação Dictum interdita pátio de remoção de veículos em Porteirinha

Fonte: G1 Grande Minas

Uma operação, realizada pela Polícia Civil com o apoio da Polícia Militar, cumpriu nove mandados de busca e apreensão em Porteirinha (MG). A ação, denominada Dictum, foi realizada nesta terça-feira (6) e apura o cometimento dos crimes de peculato, receptação, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.

A operação terminou com a interdição cautelar do pátio de remoção de veículos da cidade por causa das suspeitas que estão sendo apuradas. As investigações começaram no segundo semestre do ano passado e estão sob responsabilidade da delegada Wendy Martins.

Ação, realizada pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar, cumpriu nove mandados de busca e apreensão. Investigação apura o cometimento dos crimes de peculato, receptação, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. G1 não conseguiu contato com os responsáveis pelo pátio.

“Com os levantamentos realizados pela equipe policial, verificou-se que os veículos automotores custodiados no pátio alvo da medida cautelar estariam sendo dilapidados, ou seja, entravam no local em condições perfeitas de circulação, posteriormente, suas peças automotivas eram retiradas”, informou a Polícia Civil por meio de nota.

Policiais se preparam para operação Dictum, em Porteirinha — Foto: Polícia Civil
Policiais se preparam para operação Dictum, em Porteirinha — Foto: Polícia Civil

Ainda de acordo com a PCMG, a suspeita é que “estas peças eram comercializadas no mercado paralelo, em lojas de revendas de peças usadas no município”, sendo que “uma dessas empresas pertence a um dos investigados de integrar o esquema criminoso.”

Durante a ação, os policiais apreenderam certificados de veículos, títulos de crédito, celulares e R$ 10 mil. O material passará por perícia. Uma pessoa foi conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos.

Os nomes dos investigados não foram divulgados, o que dificulta a localização de suas defesas. A Polícia Civil disse que os representantes do pátio não apresentaram advogados até a publicação desta reportagem. O G1 ligou para o telefone que aparece na internet como sendo do pátio, mas o número pertence a uma empresa de contabilidade. A atendente repassou um celular que seria dos responsáveis pelo estabelecimento, mas a ligação caiu direto na caixa postal.

O pátio de veículos está à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário. As investigações continuam.

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