Um pastor suspeito de matar uma adolescente, de 14 anos, em Pariquera-Açu (SP), foi preso pela Polícia Militar no Norte de Minas. O crime foi em maio deste ano e desde então, o homem estava foragido. Aguida Fernandes Freitas foi encontrada morta em um terreno ao lado de uma casa alugada pelo suspeito.
Segundo a Polícia Militar, o foragido estava escondido na casa de um tio no Povoado de Porto Agrário, em Juvenília.
Crime foi em maio deste ano em Pariquera-Açu e desde então, o homem estava foragido. Aguida Fernandes Freitas, de 14 anos, foi encontrada morta em um terreno ao lado de uma casa alugada pelo suspeito.
“Há informações de que após o crime, ele fugiu para Bom Jesus da Lapa, depois foi para Carinhanha e há uma semana veio para esse distrito”, disse o tenente Flávio Oliveira.
O tenente explica que o homem foi localizado na noite dessa terça-feira (10) após uma troca de informações com a Polícia Civil de Pariquera-Açu.
“Eles divulgaram fotos e fizemos contato em várias comunidades rurais até que recebemos uma denúncia de que havia uma pessoa estranha nesta localidade. Fomos verificar e descobrimos que se tratava do foragido. Ele não resistiu à prisão e confessou ter estuprado e estrangulado a adolescente”.
O homem, de 29 anos, foi levado para a delegacia de Januária e deve ser transferido para Pariquera-Açu. O G1 não conseguiu falar com a defesa do suspeito. Se algum advogado se manifestar esta reportagem poderá ser atualizada.
Entenda o caso
Aguida Fernandes Freitas, de 14 anos, estava desaparecida e foi encontrada morta no dia 13 de maio.
Na época, uma amiga da adolescente relatou que a viu com um rapaz nas proximidades da casa onde a vítima morava. A polícia foi até a residência indicada, que estava vazia. Foram feitas buscas e o corpo da jovem foi encontrado em um terreno ao lado do imóvel. Ela apresentava um hematoma no pescoço e uma lesão na boca.
Os policiais descobriram que o homem citado pelas testemunhas era o pastor que havia alugado a casa, para onde iria se mudar com a família. A motivação do crime é investigada pela Polícia Civil.