Polícia Civil conclui inquérito sobre festa promovida por servidor público em Pompéu

Fonte: G1 Centro-Oeste de Minas

A Polícia Civil divulgou que concluiu, nesta segunda-feira (12), um inquérito policial que investigou uma festa realizada durante a pandemia por um servidor público municipal, de 34 anos, em Pompéu. O inquérito aponta que, para por fim na aglomeração, a Guarda Municipal foi acionada. Na ocasião, um convidado agrediu duas agentes do órgão. Apurações foram remetidas à Justiça.

A delegada responsável pelo inquérito policial, Carolina Máximo Alves, destacou que a festa reuniu 30 pessoas e descumpriu a norma em vigor sobre distanciamento social na pandemia.

Disse ainda que as agentes da Guarda Municipal foram agredidas por um convidado, de 32 anos. Ele e o servidor que organizou a festa vão responder por infração de medida sanitária preventiva e crimes de resistência e lesão corporal.

Na ocasião, a Guarda Municipal foi acionada e um convidado agrediu duas agentes. Ele e o idealizador da reunião vão responder por infração de medida sanitária preventiva e crimes de resistência e lesão corporal.

A polícia informou que a Prefeitura de Pompéu foi notificada da postura do servidor público e do descumprimento do decreto. O G1 entrou em contato com a prefeitura, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

Festa encerrada e agressão

Segundo a Polícia Civil, a reunião ocorreu no dia 13 de março, ocasião em que vigorava o decreto nº 2.170/21, que estabelecia a suspensão de eventos festivos na cidade em razão da pandemia provocada pela Covid-19.

A festa foi encerrada após o acionamento de uma equipe da Guarda Municipal que esteve no local e determinou o fim da aglomeração. Além de agredir e insultar duas agentes da guarda, o convidado ainda desrespeitou a ordem de parada e fugiu em seguida.

De acordo com a delegada Carolina Máximo Alves as investigações apontam que o servidor público agiu com arrogância durante a abordagem da fiscalização municipal.

“Ele foi indiciado por infração de medida sanitária preventiva e o convidado por resistência e lesão corporal”, disse ao pontuar que o procedimento foi remetido à Justiça.

A delegada destacou ainda que, durante a pandemia, é dever de todos seguir as normas de prevenção ao vírus. O que não ocorreu neste caso.

‘”Vivemos em pandemia há mais de um ano. É dever do cidadão ter consciência sobre sua responsabilidade em conter a propagação do vírus. Devemos respeitar aqueles que estão na linha de frente no combate à doença e isso inclui os agentes de fiscalização”, afirmou.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *