Policial penal e segurança são presos suspeitos de roubar R$ 70 mil de supermercado em Porteirinha

Fonte: G1 Grande Minas

Um policial penal e um segurança foram detidos suspeitos de roubar R$ 70 mil de um supermercado em Porteirinha. Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu no dia 17 de outubro deste ano e ambos foram alvo de mandados de busca e apreensão e de prisão temporária.

“No dia dos fatos, pela manhã, um indivíduo armado entrou no supermercado e subtraiu o malote do estabelecimento. Conforme relatado pelas vítimas, o suspeito era alto e tinha pele clara. Além disso, usava máscara de proteção para cobrir o rosto, blusa e calça pretas e um chapéu muito semelhante ao adereço que era usado pela polícia penal”, divulgou a PCMG nesta sexta-feira (22).

Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu no dia 17 de outubro deste ano e ambos foram alvo de mandados de busca e apreensão e de prisão temporária.

As testemunhas também relataram que antes de abordar uma funcionária exigindo o dinheiro, o assaltante conversou com o segurança do supermercado.

De acordo com a Polícia Civil, os levantamentos contaram com depoimentos e filmagens do local.

“Uma pessoa com características semelhantes ao investigado foi identificada nas imagens. Ele realizou quatro compras no local, pagando com cartão de crédito. Em três delas, não fez uso de máscaras, favorecendo sua identificação de forma célere. Trata-se de um policial penal lotado no município de Monte Azul que reside na cidade de Porteirinha.”

Ainda conforme a PCMG, as imagens das câmeras de segurança permitiram identificar que “no dia do crime o segurança do supermercado indicou ao suspeito a direção que deveria tomar, tendo, em seguida, ido para um lugar distante da cena do crime, retornando após a fuga do investigado.”

A polícia ainda identifico que os dois investigados mantiveram conversas antes e depois do crime, por meio de ligações e mensagens.

“No dia do roubo, uma hora antes do crime, o suspeito teria ligado para o segurança do supermercado, a ligação ficou registrada no celular dele. Em outra pesquisa, tivemos acesso a um áudio em que o servidor público orienta a destruição de provas, ou seja, deletar as conversas”, complementou o delegado André Brandão nas informações divulgadas pela PCMG.

Os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da justiça. A investigação segue para a finalização do inquérito.

g1 não conseguiu localizar as defesas dos envolvidos, se algum advogado se manifestar, esta reportagem poderá ser atualizada. O g1 também questionou a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública sobre a situação do policial penal e aguarda retorno.

Equipe responsável pela investigação — Foto: Polícia Civil
Equipe responsável pela investigação — Foto: Polícia Civil

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