Repórteres Antônio Célio/Beto Ferreira
O projeto de 01/2024, de autoria do Executivo, que dispõe sobre a recomposição inflacionária anual dos servidores efetivos e comissionados de Bocaiuva (MG) foi reprovado, na sessão desta segunda-feira (26), da Câmara Municipal de Bocaiuva (MG).
Depois de muitas discussões e polêmicas, 9 dos 12 vereadores presentes votaram contra o projeto, e apenas 2 a favor, sendo José Maria Torres e Odair Sorrizo.
Os demais: Ramon Moraes, Jeferson Carlai, Adalberto Fernandes, Eduardo de João Bagre, Romildo da Mercearia, Tony Veloso, Juninho de Sentinela, Toninho de Ilídio e Pedro de Dr. Ilío.
O presidente da Casa, vereador Odair Cantor só votaria em caso de empate, e, Ailton Ribeiro (Ailtinho de Alto Belo) não compareceu a reunião.
A proposta da Prefeitura, de 3,62% (para toda a categoria o funcionalismo efetivos e comissionados), segundo o assessor jurídico da administração municipal, é legal pois segue o que havia sido acordado para 4 anos com o Sindicato da categoria, seguindo o INPC.
Por outro lado, de acordo com o presidente do Sindiboc, Filogônio Cardoso Neto (Netinho) disse que a reprovação do projeto na Câmara é uma demonstração de que o sindicato alertou o Executivo pela ilegalidade do mesmo.
Conforme ele, “não há base legal para o Executivo pagar 3,62% de correção anual dos salários para toda o funcionalismo, seguindo o INPC, sem considerar o Plano de Carreira, uma vez que quem tem 20 anos de atividade não deve receber o mesmo percentual do servidor que é iniciante.”