Na subsede de Bocaiuva são 12 escolas que aderiram a paralisação, como a E.E.Laerte Esperança(foto), em Buenopolis.
Clube 91,5 FM
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realiza, nesta quinta-feira, uma Assembleia Geral, com indicativo de greve.
Alm do questionamento quanto ao índice de 4,62%, proposto pelo governador Zema e aprovado na quinta-feira passada, na Assembleia Legislativa, considerado abaixo do que o servidor merece, a luta também é contra o aumento de 81% da taxa de contribuição o IPSEMG.
A categoria está paralisada desde ontem e segue até amanhã, em 12 escolas da rede estadual da Sub Sede do Sind-Ute, de Bocaiuva, que inclue além da cidade sede, também os municípios de Engenheiro Navarro, Francisco Dumont, Buenópolis e Olhos d’Àgua.
A dirigente sindical, em Bocaiuva, Efigênia Rosa, falou a reportagem da Clube 91,5 FM sobre a atualização da situação do funcionalismo da educação, dizendo que “é preciso de um reajuste de 10,62% para repor a inflação, e, o governo oferece apenas 4,62%”.
Segundo ela, “é um governo que não dialoga com a classe, e, não só a educação, como também a segurança pública e a saúde”.
De acordo com o Sind-Ute-MG as paralisações foram devidamente notificadas ao Governo de Minas Gerais na quarta-feira (5 de junho), em conformidade com a Lei de Greve (Lei 7.783/89).
Recentemente, surgiram questionamentos sobre a ausência de um memorando da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SEE/MG) e se isso afetaria a legalidade da greve.
O Sind-UTE/MG esclarece que a legalidade do movimento não depende de um memorando da SEE/MG, mas sim do cumprimento dos requisitos previstos na legislação.
A paralisação foi decidida em Assembleia Geral realizada no dia 29 de maio de 2024, como parte da Campanha Salarial de 2024 e em resposta ao Projeto de Lei 2.238/24, que trata da revisão da tabela de prestação de serviços de saúde do Ipsemg.