Suspeito de matar companheira em Belo Horizonte e atear fogo no corpo da vítima é preso

Fonte: G1 Grande Minas

Um homem suspeito de matar a companheira em Belo Horizonte foi preso nesta quinta-feira (7) pela Polícia Civil.

As investigações apontam que Fernanda Caetano Vasconcelos, de 34 anos, foi assassinada com um golpe de faca, e que o corpo foi incendiado e abandonado na zona rural de São José da Lapa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O suspeito, de 27 anos, foi detido ao se apresentar à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso.

Polícia investigava caso como desaparecimento quando encontrou indícios de que mulher vivia relacionamento abusivo. Homem confessou crime.

De acordo com a delegada Letícia Gamboge, o homem confessou a autoria do crime, que aconteceu no dia 21 de dezembro na casa do casal, no bairro Primeiro de Maio, na Região Nordeste da capital. O corpo foi encontrado no dia 22.

A vítima morava na capital mineira e, desde agosto, vivia com o suspeito. Segundo a Polícia Civil, só no último dia 3, a família da vítima, que é de Unaí, no Noroeste de Minas, registrou o desparecimento de Fernanda.

“Nesse intervalo, ele enviou algumas mensagens para amigos e familiares [se passando pela vítima]. Mas mensagens essas contraditórias entre si. Para alguns, ela dizia que havia retornado à cidade de origem e, para outros, que ela estaria em Belo Horizonte”, disse a delegada.

O caso, que começou a ser investigado como desaparecimento, agora é tratado como feminicídio pela Polícia Civil. Com o trabalho de apuração, os policiais descobriram que a vítima vivia um relacionamento abusivo e, então, o companheiro passou a ser tratado como suspeito do assassinato, e a prisão dele foi pedida à Justiça.

“Segundo familiares e amigos, eles tinham um relacionamento conflituoso. Ela relatava que esse relacionamento era abusivo e que tinha intenção de colocar fim a esse relacionamento, com o que ele não concordava”, disse a delegada.

Após o registro do desparecimento de Fernanda, a polícia verificou que havia um corpo sem identificação no Instituo Médico-Legal com as características da vítima.

“Foi feito, então, um confronto datiloscópico pelo Instituto de Identificação e aferiu-se a identidade da vítima”, afirmou a delegada.

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