Toque de Letra

Por Antônio Célio

Os times com denominações exóticas

Algumas equipes da região, apesar do tempo pouco de existência e sem títulos importantes em sua galeria, ficaram marcadas pelas denominações exóticas. É o caso dos Onze Terríveis do Distrito de Engenheiro Dolabela, no município de Bocaiuva (MG).

O extinto clube possuiu um campo de terra nas proximidades do estádio Hermelindo Matarazzo, esse de propriedade da ADJ – Associação Desportiva Jequitaí. Os Onze Terríveis não possuiu um esquadrão de jogadores talentosos, mas, quando enfrentavam os considerados grandes se agigantava e dificultava a vida dos adversários.

Aqui, na cidade de Bocaiuva, outra equipe com um nome estranho, o Canassu, da Vila do Pau Seco, (hoje bairro Vila Santa Isabel). Formado pela família dos “Garrafinhas”, a denominação era sugestiva. Grande parte do elenco consumia muita cachaça.

Quando vencia um jogo ou um torneio, então, as comemorações  eram movidas por um consumo excessivo do famoso derivado da cana. Aí, me recordei, de uma conquista do Canassu no então povoado de Camilo Prates, hoje distrito de Bocaiuva.

No dia seguinte a partida do time, o barzinho de João de Camilo, não tinha mais estoque de cachaça. Motivo, a comemoração dos atletas, dirigentes e torcedores do simpático time.

Sapolândia era um humilde times de meninos do Bairro Bonfim que jogavam num pequeno campo, formando por um brejo, nas imediações da Rádio Clube. Outro exótico clube que também teve vida curta em Bocaiuva.

Essas três entre outras agremiações lendárias fazem parte da história do futebol da região, mesmo sem grandes conquistas.

  • Todas as segundas, quartas e sextas, o radialista Antônio Célio escreve na coluna Toque de Letra.

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