Colaboração: Osmar Macedo/Correspondente Itatiaia
Clube 91,5 FM
Durante o Simulado de Emergência Sanitária contra a Febre Aftosa, em Montes Claros (MG), Gilberto Coelho (foto), médico veterinário do IMA, enfatizou a importância da ação de cada criador de gado na manutenção da área livre da doença no país.
Segundo Coelho em entrevista a 100,3 FM Itatiaia, de Montes Claros, “desde 1972, quando ingressei no IMA, na segunda turma implantada no Vale do Mucuri, a doença agraçava a vontade do rebanho, com 5 ou 6 focos de aftosa por ano”.
Com o avanço desta enfermidade ao longo dos anos, foram necessárias duas campanhas de vacinação contra aftosa anualmente.
Agora, com a erradicação da doença, o veterinário do IMA reforça a vigilância epdemiológica com ativação do produtor rural para conter os focos, sem a necessidade da voltar a vacinar o rebanho sistematicamente.
Simulado termina nesta semana
Organizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em parceria com o IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária, o Simulado de Emergência Sanitária contra a Febre Aftosa começou no dia 23 de setembro e termina nesta sexta-feira, e contará com a presença do Governador de Minas, Romeu Zema.
Participam técnicos, autoridades, produtores rurais e representantes de instituições ligadas ao setor agropecuário, com o objetivo de capacitar equipes e alinhar protocolos de prevenção e resposta rápida em casos de surtos da doença.
Minas Gerais possui um rebanho estimado em 22 milhões e 100 mil cabeças de gado, de acordo com o IMA.
O Brasil foi declarado zona livre da aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal em maio, mas especialistas reforçam que a vigilância deve ser permanente para evitar prejuízos econômicos e impactos no comércio internacional.




