Repórter Antônio Célio
Os deputados Cabo Júnio (foto acima), federal, e Caporezzo, estadual, ambos do PL, defendem veementemente a aprovação do Projeto de Lei 2.253/22 que extingue as saídas temporárias dos presídios no país. A matéria, já aprovada na Câmara Federal, está em tramitação no Senado.
O deputado Cabo Júnio, que se encontra em Bocaiuva (MG), nesta sexta-feira (12), em compromisso com apoiadores e lideres locais do PL, voltou a criticar o benefício concedido aos presos.
E, em entrevista a Rádio Clube 91,5 FM, o parlamentar foi contundente em dizer que ‘no Brasil, existe uma cultura impunidade e que oferece direitos demais a criminosos, e temos que atuar no sentido contrário, atendendo o clamor da sociedade de que não haja uma quantidade desses benefícios”.
Ainda conforme Deputado Júnio, “o próprio código penal, estabelecimento das penas, com a quantidade que o criminoso passa na cadeia, já é injusto pela gravidade dos crimes cometidos, o que poderia ser maior”.
O deputado citou ainda que teve uma conversa com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e este o assegurou que a Casa vai discutir e decidir sobre a questão.
Morte de PM reforça o movimento pela aprovação do projeto
A morte do policial militar Roger Dias da Cunha, de 29 anos, em Belo Horizonte (MG), trouxe de volta o debate sobre as saídas temporárias de presos em feriados, as chamadas “saidinhas”, permitidas pela Lei de Execução Penal. Sargento Dias foi baleado na cabeça no último domingo (7), por um criminoso liberado pela “saidinha”.
O assassinato do militar também repercutiu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O deputado estadual, Caporezzo, disse à Clube 91,5 FM, “esse benefício é escárnio, um absurdo’.
O deputado também criticou a atitude de uma juíza (não citou o nome) que deferiu a soltura temporária do criminoso. E não perdoou a magistrada que, de acordo com Caporezzo, foi condecorada pela própria Policia Militar no alferes de Tiradentes, e que liberou um bandido que tem 18 passagens na prisão.