CAMPO DE POUSO VIRA “FÁBRICA DE DENGUE” EM BOCAIUVA

Repórter Antônio Célio

Por meio de denúncias anônimas, o Núcleo de Endemias e Zoonoses (NEZ), vinculado a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), fez uma vistoria no Campo de Aviação, de Bocaiuva (MG), na quarta-feira (10 de Janeiro), e constatou uma grande quantidade de lixo descartado irregularmente.

De acordo com Fabrício Gonçalves, coordenador de saúde ambiental, do município, “no mutirão na área do campo de pouso e nos matos aos arredores foram retirados 70 caminhões de detritos e sólidos recicláveis descartados ilegalmente.”

Lembrou ele que “além dos terrenos baldios, os quintais dos domicílios também apresentam riscos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, onde se concentram cerca de 90% de criadouros do vetor da dengue”.

Conforme Fabrício, “se não haver conscientização da população em contribuir com a limpeza da cidade, fica difícil combater a dengue”.

Em Bocaiuva, existem 4 “bota-fora”, locais apropriados para o descarte de entulhos, que foram instalados pela Prefeitura, onde são retirados semanalmente todo material reciclado.

Morte por dengue na cidade

Foi confirmado, nesta semana, por dengue o óbito da jovem, Danielle de Carvalho, de 19 anos, residente no distrito de Camilo Prates, na zona rural de Bocaiuva. Essa foi a primeira morte por esta doença registrada neste ano, em Minas Gerais. O óbito foi registrado no dia 6 de janeiro.

Outras duas suspeitadas estão em investigação, sendo uma morte de Timóteo, Vale do Aço, e outra em Curvelo, região Central do estado. Não há previsão para o resultado desses dois exames, que são feitos pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte (MG). 

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