Morte de Leopoldino deixa uma lacuna na imprensa e no esporte de Bocaiuva

Por Antônio Célio

A morte de Leopoldino Cardoso (foto acima) deixa uma lacuna imprescindível no jornalismo e também no esporte de Bocaiuva (MG).

Eram duas paixões de Léo, que morreu aos 62 anos, no início da tarde desta sexta-feira, em Hospital de Montes Claros (MG), onde tratava de um câncer de próstata.

Apaixonado pelo Cruzeiro, de Belo Horizonte, e pela Associação Atlética Gastão Valle, de Bocaiuva, ele também era adepto do jornalismo. A morte de Léo deixa a crônica esportiva local em luto.

Mesmo sem uma formação acadêmica, ele prestava seus serviços com qualidade aos jornais “A Voz de Bocaiuva” e “Jornal de Bocaiuva”, e também as emissoras FM 104 e Rádio Clube 91,5 FM, onde, como colaborador, fazia comentários esportivos.

Leopoldino cultivou amizade e admirações pela sua simplicidade e facilidade com a linguagem tanto escrita como falada.

O irmão dele, o comerciante Ailton “Paraguai”, que também já trabalhou em rádio, disse que Léo “viveu sem maltratar os outros, e que, pensava mais nas outras pessoas que nele próprio.”

Aílton lembrou que o irmão foi um bom jogador, atuando pelo Gastão Valle, “Time da Escola”, na década de 70, ao lado de atletas como o goleiro Moacyr “Caolho” e Renato Cegonha, dentre outros.

A paixão nutrida por ele pelo esporte, em especial o futebol, também foi lembrada pelo advogado José Washington Figueiredo, o “Zé Banha”. Banha jogou com Leopoldino no “Time da Escola”. 

Ele disse que além de ser um atleta leal, com história no esporte, Leo também era atuante em outras áreas, como jornalismo, onde, mesmo sem um diploma, fazia uma comunicação ativa, pois possuía uma facilidade de percepção das coisas.

O corpo de Leopoldino Cardoso será sepultado neste sábado (21), no Dia do Atleta, no cemitério Parque Santa Lúcia, em Bocaiuva (MG).

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