Fonte: Clube 91,5 FM
Em julgamento, desde às 9h da manhã desta segunda-feira (21 de novembro), o réu Carlos Roberto Gonçalves, acusado de matar e esquartejar a jovem Cíntia Taís Gomes dos Santos, na cidade de Engenheiro Navarro (MG).
O júri ocorre no Fórum José Maria de Alkmin, na 1ª Vara Criminal da Comarca de Bocaiuva (MG) e está sendo presidido pelo juiz Rodrigo Kunioch.
Na defesa, atua o advogado Antônio Rodrigues Azevedo, “Chicão de Bezinho”, e na acusação os promotores Thiago Mendes e Marcela Oliveira.
Em entrevista a nossa reportagem, Antônio Rodrigues ressaltou que trabalha para que o réu “seja condenado pelo crime de ocultação de cadáver”.
O advogado de defesa disse que o seu cliente “não é réu confesso. E, que existe até um momento do processo que ele até fala que estaria assumindo a responsabilidade, mas que há uma controvérsia (nesta informação) ”.
Antes do início da sessão, um grupo de várias pessoas, entre parentes e amigos da vítima fez uma manifestação em frente ao fórum, pedindo justiça. Uma faixa foi estendida com a seguinte frase: “Cíntia Taís, nós não esquecemos de você”.
No início do júri, além do réu, durante as oitivas, prestaram depoimentos o Policial Militar Walter e três testemunhas.
O CRIME
Na época do crime, 14 de abril de 2022, Cíntia tinha 21 anos. Ela estava como desaparecida, e, após 5 dias de executada, o corpo foi encontrado em estado de decomposição, numa casa, na Rua Presidente Vargas, no Bairro Douradinha, em Engenheiro Navarro. Os restos mortais estavam dentro de uma mala, com sinais de esquartejamento.
Durante sua prisão, Carlos Roberto chegou a afirmar que a jovem morreu em decorrência do consumo excessivo de drogas, o que foi descartada pela Polícia Civil de Bocaiuva, após conclusão dos exames periciais e de corpo delito.