Condenado a mais de 22 anos homem que matou e esquartejou jovem em Engenheiro Navarro

João Lã/Paulo Brandão

Nesta segunda-feira (21 de novembro), foi julgado e condenado, no Fórum José Maria Alkmin, em Bocaiuva (MG), o réu Carlos Roberto Gonçalves, acusado de matar com requinte de crueldade a jovem Cíntia Taís Gomes dos Santos, então com 21 anos.

Carlos Roberto foi sentenciado a 22 anos e 8 meses de prisão, sendo 21 anos por homicídio qualificado e 1 ano e 8 meses por ocultação de cadáver.

A sentença condenatória foi proferida pelo Juiz da 1° Vara da Comarca de Bocaiuva, Dr Rodrigo Kuniochi, às 18h47, desta segunda-feira (21).

O Ministério Público (MP) foi representando pelos Promotores Dr. Thiago Diniz e Dra. Marcela Oliveira, que denunciaram o réu pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

A sessão de júri popular durou cerca de 10 horas e foi acompanhada pela família Cíntia e moradores da cidade de Engenheiro Navarro.

Antes do iniciar o julgamento, populares realizaram um manifesto com faixas e cartazes pedindo por justiça.

O advogado de defesa, Antônio Rodrigues Azevedo, disse a nossa reportagem que não pretende recorrer à sentença e que conseguiu diminuir gradativamente a pena do seu cliente.

O promotor Thiago Mendes disse ao repórter João Lan que “os jurados acolheram a tese do Ministério Público na íntegra condenando o Carlos Roberto com os crimes que de fato ele cometeu. Foram crimes de homicídio e também ocultação de cadáver”.

Ainda de acordo com ele, que pese o sentimento de justiça da família de que a pena poderia ter sido maior, mas que foi bem fixada dentro do a pena previa.

O Crime

O crime aconteceu no dia 7 de abril de 2021, na Rua Presidente Vargas, Bairro Douradinha, em Engenheiro Navarro (MG).

Naquele mesmo dia, Cíntia foi dada como desaparecida, e o corpo dela foi encontrado, em estado de decomposição, esquartejado dentro de uma mala, no dia 14 de abril, na casa do autor.

Conforme a PC, o autor matou a jovem e dias depois esquartejou o corpo, colocando as partes dentro de uma mala. Vizinhos de Carlos acionaram a polícia depois de sentirem um mau cheiro, que vinha da residência.

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