Caso Arcata, Mais de 600 pessoas registram boletim contra clínica; prejuízo pode chegar a R$ 4 milhões, diz polícia.

Fonte: G1 Minas 

A Polícia Civil cumpriu, na manhã desta segunda-feira (3), mandados de busca e apreensão durante uma operação que apura um possível caso de estelionato da clínica odontológica Arcata. De acordo com a instituição, 618 consumidores já registraram boletim de ocorrência e o prejuízo pode chegar a R$ 4 milhões. 

Segundo a polícia, quatro sócios são investigados. Os quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências deles nos bairros Vila Paris, Gameleira, Palmares e Silveira. Apenas um dos alvos foi encontrado e no imóvel foram apreendidos um notebook e um celular.

“Até o momento, a gente investiga o crime de estelionato entendendo, sim, que houve a suposta prática do crime. Um dia antes da empresa divulgar a notinha de fechamento, contratos foram realizados. Então, até nesse sentido, já indica uma suposta má fé da empresa contratando novos consumidores, novos contratos um dia antes de fazer o fechamento em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro”, explicou a delegada Danúbia Quadros, da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon).

Ainda conforme a Polícia Civil, a Arcata tinha três unidades em Belo Horizonte e três no Rio de Janeiro. Os 618 consumidores que procuraram a polícia são de Minas Gerais. Ao todo, 1200 contratos estavam em andamento. 

Na manhã desta segunda-feira (3), Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte. Quatro sócios da empresa são investigados.

A investigação começou no dia 9 de março, um dia após o fechamento da empresa. A polícia quer saber há quanto tempo os proprietários tinham conhecimento da saúde financeira da Arcata e, mesmo com os problemas, por quanto tempo eles continuaram realizando vendas.

“A delegacia vai tratar a parte criminal, ou seja, não adianta só registrar a ocorrência e já imaginar que a parte cível de eventual indenização vai ser resolvida. Precisa buscar a área cível para que, se for o caso, pedir um eventual ressarcimento desses valores”, afirmou a delegada.

A reportagem do g1 Minas entrou em contato com a Arcata e aguarda um posicionamento.

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