Inquérito que investigava golpe na venda de planos de saúde é concluído em Juiz de Fora; quatro pessoas foram indiciadas

Fonte: G1 Zona da Mata

Quatro pessoas foram indiciadas em um inquérito que investigava golpes na venda de planos de saúde da empresa Unimed em Juiz de Fora. O caso veio à tona no início de 2022 após relatos de vítimas.

Segundo o delegado Rodolfo Rolli, um casal, de 44 e 48 anos, responderá por estelionato, falsidade ideológica e o uso de documento falso. Já outras duas mulheres, de 32 e 38, por ajudar no esquema.

Ainda de acordo com Rolli, o inquérito foi entregue ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e finalizado. “Não houve pedido de prisão preventiva, uma vez que não configura ‘crime violento’, explicou.

Caso veio à tona no início de 2022 após relatos de mais de 60 vítimas. Casal e duas mulheres vão responder por estelionato e falsidade ideológica.

Dois funcionários da Unimed que eram investigados não foram indiciados pois foi provado que eles não sabiam dos golpes. O g1 entrou em contato com a empresa para saber se a mesma gostaria de se manifestar e aguarda retorno.

Indiciados

Além da mulher de 44 anos, que chegou a confessar o crime, o marido dela também foi indiciado. Conforme o delegado, ele recebeu pagamentos via Pix e tem duas firmas em Belo Horizonte.

“Além disso, o marido da estelionatária assinou um contrato como se ele fosse funcionário de uma seguradora que presta serviços para a Unimed, o que configura falsidade ideológica”, explicou.

Número de vítimas passou de 60

Somente em Juiz de Fora, 60 vítimas foram identificadas. Há também lesados em cidades vizinhas como Ubá e Guarani e, ainda, no estado do Rio de Janeiro.

Conforme exibido no MG2 no início de março, os usuários procuraram as autoridades depois de tentarem atendimento médico e descobrirem que o plano estava cancelado por falta de pagamento.

Segundo as vítimas, todos os pagamentos foram feitos, contudo, o dinheiro não foi repassado às operadoras dos planos.

Prejuízo de mais de meio milhão

Investigações apontaram que a prática criminosa causou um prejuízo de aproximadamente R$ 600 mil às vítimas.

A mulher fazia divulgações de que vendia planos de saúde e, após a procura de interessados, firmava contratos. No entanto, não efetuava o pagamento de boletos dos planos.

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